Capítulo 38

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Matarazzo 🎭

Deixei minha mulher no trabalho dela e pilotei direto pra boca, o Ratinho disse que tinha um bagulho urgente pra falar comigo e eu tinha certeza do que se tratava.

Estacionei a moto em frente a boca e desci tirando a chave da ignição, olhei o movimento ao redor e fiquei satisfeito ao ver os moleques tudo na atividade.

Entrei na minha sala e contei cinco minutos para os três arrombado aparecer pra tentar tirar a porra da minha paz, mas no fundo eu até gosto desses filhos da puta sem caô nenhum.

— Oi amor, porque demorou pra chegar hoje? — Ribeiro perguntou entrando na sala junto com os moloques como eu já suspeitava.

— Desde quando eu te devo satisfação meu parceiro? — cruzei os braços na altura do meu peito.

— Tu tá precisando é relaxar mermão, a Analu não tá dando conta? — Souza falou e eu dei uma risada debochada.

— Ih ala esse sorriso aí foi muito suspeito hein. — Ratinho falou e eu me fiz de desentendido.

— Vão procurar fazer alguma coisa seus filhos da puta. — descruzei meus braços e apoiei na mesa.

— Puta que pariu, vocês tão vendo o que eu tô vendo? — Ribeiro perguntou olhando para os moleques.

— Se tu tá falando do bambolê no dedo do nosso homem eu tô vendo sim! — Ratinho falou e eu revirei os olhos.

Ah pronto, agora esses filhos da puta vão me gastar até umas horas, to até vendo essa porra.

— Caralho parceiro a Analu te amarrou de vez agora. — Souza se aproximou olhando pra aliança no meu dedo.

— Tô amarrado desde o começo, nós só oficializou o bagulho. — falei e os três me olharam de boca aberta.

— Puta merda, então tu tá namorando? — Ribeiro perguntou.

— Tô porra e antes que perguntem sinto esses bagulhos todo de amor por ela! — falei tentando encerrar o assunto.

— Caralho mermão a Analu é foda, ela conseguiu em meses o que a Larissa tentou em anos. — Ribeiro gastou.

— Pô parceiro tu não presta mermo né? — Ratinho deu risada.

— Mas é verdade pô, a mina ameaçava qualquer uma que chegasse perto do Matarazzo e sempre se intitulava primeira dama. — Souza gastou e eu dei risada junto com eles.

— Cabô a discussão sobre a porra da minha vida, vão procurar fazer algo nesse caralho. — falei e os três me olhou.

— Tão estressadinho nem parece que tomou chá! — Ribeiro gastou e eu olhei pra ele de braços cruzados — Mas tu fica lindo estressado tá amor? — fez coração.

— Não sei como a Júlia te aguenta vinte quatro horas por dia. — falei e ele me olhou com um sorrisinho.

Preferia não ter entendido essa porra!

— Vamos falar de coisa séria agora. — Ratinho falou e sentou na cadeira de frente pra minha mesa.

— Até que fim né porra! — me inclinei sobre a mesa e esperei ele começar a falar.

— Descobri quem é o arrombado que falou com a Analu na praia. — Ratinho falou dando um sorrisinho.

— Fala logo e deixa de enrolação parceiro. — Souza olhou pra ele.

— Calma filho da puta. — Ratinho falou e tirou um envelope branco da cintura — Ele se chama Carlos Eduardo Bastos, melhor amigo do peito de Samuel Azevedo e também é um ex policial! — falou jogando o envelope na minha mesa.

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