Capítulo 98

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Matarazzo 🎭

Paguei uma nota alta pra que minha a mulher e os nossos filhos ficassem no quarto privado, queria deixar os três bem confortáveis e afastados de toda a aglomeração dessa porra de hospital.

Meus filhos foram fazer exames com a neonalogista e minha pretinha aproveitou pra descansar um pouco! Ela estava cansada pra caralho e com razão, ela deu tudo de si para trazer nossos filhos ao mundo, eu estava muito orgulhoso dela, a minha mulher tinha sido uma guerreira pô.

Eu senti meu celular vibrar no bolso da minha bermuda e eu peguei vendo que era uma mensagem da Júlia avisando que estava geral na sala de espera, eu tinha avisado somente a ela deixando a mesma encarregada de avisar aos outros, já que quando saí de casa eu estava em uma correria do caralho e focado apenas no
bem estar da minha mulher.

Deixei minha pretinha dormindo e saí do quarto sem fazer nenhum barulho, quando eu estava virando a esquerda uma enfermeira se aproximou de mim.

— Boa noite, o senhor é o pai dos gêmeos Manuela Fernandes Matarazzo e do Guilherme Fernandes Matarazzo? — perguntou olhando para o prontuário.

— Sou sim! Algum problema com meus filhos? — perguntei preocupado.

— Não, os gêmeos estão ótimos! — deu um sorriso — Só queria avisar ao senhor que daqui a alguns minutos a médica neonalogista vai levar os bebês para o quarto da mãe. - falou e eu concordei.

— Certo! — falei mais tranquilo — Eles já podem receber visitas? — perguntei.

— Podem, mas só é permitido entrar três pessoas por vez! — falou e eu concordei.

— Valeu aí! — fiz um joinha e ela riu dando as costas caminhando para o final do corredor.

Dei um sorriso idiota ao me lembrar da enfermeira falando os nomes completos dos meus filhos. Mais cedo eu tinha ido registrar os dois e coloquei a ordem dos sobrenomes como a minha mulher havia pedido, e não é que essa porra combinou pra caralho?

Eu ainda nem tava acreditando que coloquei mais dois cpf no mundo. Eu sou pai porra! Minha ficha tava caindo só agora, isso é um bagulho surreal que é até difícil de acreditar.

Saí da porra dos meus pensamentos quando cheguei na sala de espera e meus amigos começaram a me encher de perguntas, fiquei até tonto de tantos que eles perguntavam pô.

— Como a minha filha está? — Helena perguntou.

— Ela e os bebês estão bem? — Júlia perguntou por cima.

— Como foi o parto? — Bianca perguntou.

— Nós já podemos entrar pra ver ela e os bebês? — Vanessa perguntou estalando os dedos na frente do meu rosto.

— Calma porra, uma pergunta de cada vez, tão querendo me deixar louco é? — falei me afastando deles.

— Então responde logo caralho! — Ribeiro falou e geral me olhou impaciente.

— Os três estão bem — sorri que nem um otário — O parto foi difícil pra caralho, minha pretinha foi uma guerreira! — falei me lembrando de tudo que ela passou.

— Quando nós vamos poder ver ela e os bebês? — Júlia perguntou impaciente.

— Essa hora os bebês já devem tá no quarto, mas só podem entrar três por vez! — falei e eles se encararam entre si.

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