1. Farinhas do mesmo saco.

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Leio a matéria no jornal concentrado no anúncio que diz:

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Leio a matéria no jornal concentrado no anúncio que diz:

Filha do candidato a Senador Jared Dubois morre.

— Acha que a Beatrice morreu mesmo de aneurisma? — Pergunto ao final da leitura.

— Eu vou ter um aneurisma, a Sarah chorou por meia hora se culpando pela morte da Beatrice. — Franzo o cenho. — Ela acredita que o ódio que sentia pela Beatrice, fez com que o vento levasse seus pensamentos raivosos até a minha ex e causado um aneurisma nela. — Max diz e eu rio.

— Não acredito que ela tenha morrido por causa de um aneurisma, muito menos por culpa dos pensamentos raivosos da Sarah. — Tento me arrumar na cama do hospital, rezando para o médico vir logo me dar alta.

— Diz isso para ela. — Max se levanta da cadeira. — Melhor não diz, quero você bem longe da minha mulher.

— Ah, qual é, já te disse, eu nunca deixaria ela me dar um banho. — Sorrio, me lembrando o quanto o Max ficou possesso quando fiz a proposta a Sarah.

— Preciso ir, me liga se te derem alta hoje, venho te buscar. — Max beija o meu rosto, algo bem comum entre nós dois.

Fico deitado no quarto por não sei quanto tempo, me sentindo enjoado de tanto olhar as paredes na cor salmão, nunca mais vou conseguir comer um salmão na minha vida.

Uma enfermeira entra no quarto carregando uma bandeja.

— Seu almoço. — Ela cantarola sorrindo sedutoramente.

— Obrigado. Minha linda sabe me dizer quando o médico vem? — Pergunto, esperando ela arrumar a bandeja na minha frente.

— Provavelmente, ele só conseguirá vir amanhã. — Ela diz sorrindo feliz demais para o meu gosto.

— Não acredito, se eu ficar mais um dia aqui vou enlouquecer.

— Não está gostando daqui, pensei que estávamos dando os melhores cuidados para você. — Ela praticamente esfrega os seus seios na minha cara quando ajeita o travesseiro nas minhas costas. Necessitado como estou, ela não precisa de muito para me deixar excitado. Nunca fiquei mais de três dias sem sexo, e uma semana para mim, é o suficiente para ficar duro até com um comercial de absorvente.

Alguém bate na porta me fazendo desviar os olhos do decote da enfermeira que já vi no seu crachá o nome Teresa. A porta abre, revelando uma loira com o sorriso angelical.

— Cadê o meu paciente favorito? — Ela pergunta, se aproximando e beijando o meu rosto.

— Minha doce e linda Megan, você é um colírio para os olhos. — Ela abre espaço para a morena com a cara sempre irritada. — Elvira, o senhor das trevas resolveu te dar uma folga?

— Essa piada esta ficando velha Erick, está na hora de um novo repertório. — Portia, olha a enfermeira de cima a baixo.

— Teresa essas daqui são a verdadeira definição de anjinha e diabinha, Megan e Portia. Meninas, essa daqui é a Teresa, tem mãos de fada. — Pisco para a enfermeira e ela solta um sorriso quase infantil.

Despedida de solteiro vol.2Onde histórias criam vida. Descubra agora