28. Não estou interessada.

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Retorno para a mesa, sem olhar para os lados, estou irritada

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Retorno para a mesa, sem olhar para os lados, estou irritada. Toda a névoa pós-orgástica sumiu, quando percebi o que fiz com o Erick ao lado da Sarah e do Max.

Como vou conseguir olhar para a cara deles agora?

Não deveria me sentir dessa forma. Somos adultos, já presenciei tantas situações constrangedoras dos meus amigos, que deveria encarar essa situação em especial, com a mesma naturalidade que já lidei antes.

Sento na cadeira, e pego uma garrafa de água, distraída demais para dar atenção a ninguém que esteja perto de mim.

Lembro-me da noite em que atendi um cliente, ele era lindo. Pensei ter tirado a sorte grande. Um coroa de 1.90m de altura, mais de cem quilos distribuídos em músculos. O que era aquelas pernas?

Minha vontade de pular no colo dele, só aumentava quando ele abria a boca, e falava com uma voz sexy. O homem, me fez pingar de tesão só de respirar no meu pescoço.

Mas tudo o que é bom, sempre tem algo para estragar.

Começou quando entramos no quarto do hotel. Em cima da cama tinha uma caixa enorme, e fiquei animada por ganhar um presente do Deus grego. Quando abri a caixa, tinha uma lingerie lindíssima, com espartilho, meias de seda, e um salto altíssimo. Mas antes que pudesse expressar a minha gratidão pelo presente, o homem lindo no quarto, disse querer que eu o vestisse com aquela roupa.

No início não entendi, mas assim que vi ele se despindo e me instigando a colocar a lingerie nele, toda a minha animação acabou.

A cereja no bolo, foi quando encontrei no fundo da caixa um consolo de 30cm, grosso, cheio de veias.

Quem está na chuva é para se molhar, e entrei de cabeça na brincadeira.

O que não imaginávamos, foi que no quarto ao lado, uma mulher louca incendiou o quarto dela, e acionou o alarme de incêndio. Tivemos que nos vestir apressadamente, e para ajudar, a porra do cintaralho emperrou no meu corpo, e não conseguimos arrancar aquela merda nem com reza. Perdemos um tempo valioso tentando arrancar aquele consolo de mim, e tivemos que sair as pressas do prédio, porque os bombeiros começaram a bater nas portas expulsando todo mundo.

Alguns minutos depois, estávamos eu e ele, no meio da rua. Eu e ele usando um roupão, ele escondendo um espartilho debaixo do seu roupão e eu escondendo um consolo amarrado no quadril, tentando disfarçar aquela coisa apontando na direção de todos em nossa volta.

Aquele dia ficou guardado na minha memória, e agora posso adicionar mais um momento constrangedor na minha vida. Eu gozando nos dedos do Erick, enquanto a minha amiga estava roçando no marido ao meu lado.

Podia ser pior? Claro. Consigo pensar em coisas bem piores que poderia acontecer, mas isso não anula a minha vergonha agora.

— Está pálida amiga. Aconteceu alguma coisa? — Megan pergunta e só agora noto ela sentada ao meu lado.

Despedida de solteiro vol.2Onde histórias criam vida. Descubra agora