30. Casamento do Max e Sarah.

150 21 0
                                    

Ouço a voz da Portia, porém sua imagem ainda está desfocada devido ao sono

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Ouço a voz da Portia, porém sua imagem ainda está desfocada devido ao sono. Ela anda de um lado para outro, com o celular na orelha, conversando com alguém na plataforma de madeira externa do bangalô, que proporciona uma excelente vista do mar.

— Não posso sair assim daqui, Greg. — Ela diz irritada e passa a mão no seu cabelo. — Amanhã a tarde estou voltando. — Faz uma pausa, provavelmente ouvindo o que o tal Greg fala do outro lado da ligação. — É o casamento da Sarah, não posso e não vou sair daqui. Não vou estragar o dia dela. — Outra pausa. — Deixe que queime, o que posso fazer? — Ela fala irritada, elevando a voz. — Tá. — Portia encerra a ligação e suspira.

Sento na cama, e a olho perdida em pensamentos olhando o horizonte azul a sua frente. Seja lá o que esse tal de Greg falou para ela, a deixou abalada.

Coloco a minha cueca descartada no chão, e vou até ela. Um dos benefícios de estar em um bangalô particular, é que não precisamos nos preocupar com a intimidade.

— Portia? — A chamo quando me aproximo. — Está tudo bem? — Ela me olha e lança um sorriso fraco.

— Está tudo ótimo. — Portia caminha até mim, e envolve os braços no meu pescoço, seguro em sua cintura coberta pelo roupão.

— Tem certeza? Parece estressada.

— Tenho certeza, absoluta. — Portia beija brevemente os meus lábios e se afasta. — Pedi o café da manhã, está com fome?

— Desse jeito você me mima. — Sorrio, fingindo que acreditei no que ela disse. Vejo o café da manhã em cima do aparador no quarto. A mesa quebrada ainda está lá, por isso nos sentamos na cadeira do lado de fora. — Hoje é o grande dia, está animada?

— Por que estaria? Não sou eu que estou casando. — Portia pega um pote com salada de fruta e começa a comer.

— Se quiser, podemos resolver isso. Um casamento duplo? — Arqueio a sobrancelha brincando.

— Não estraga a minha manhã, Erick. — Portia sorri, mas vejo que não é um sorriso sincero. Ela está se esforçando muito para não quebrar na minha frente.

— Quer conversar, Portia? — Ela para de mastigar por um segundo e finge que não me ouviu. — Sabe que pode falar sobre qualquer coisa comigo. Sou um excelente advogado, posso guardar segredos como ninguém.

— Não estou a fim de conversar. — Ela suspira e solta o pote com a salada de frutas na bandeja. — Que tal uma rapidinha, antes da gente ter que ir se arrumar para o casamento? — Ela sorri animada, acreditando que vai me fazer mudar de ideia sobre a conversa.

Como não sou de negar uma rapidinha a luz do dia, logo pela manhã. Pego a sua mão e a puxo para o meu colo.

— Vamos descobrir se consegue pegar um bronze enquanto transa?

— Deus, eu espero que sim! — Ela sorri e me beija com vontade.

O seu desespero para me fazer mudar de ideia quanto a conversar foi tanta, que nem se importou de estarmos fazendo sexo sem antes escovar os dentes.

Despedida de solteiro vol.2Onde histórias criam vida. Descubra agora