Capítulo 51

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Último capítulo do dia, boa leitura.
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Cheguei na sala de reuniões, as persianas estavam abertas, então dava para ver pela janela todos lá dentro, sentados numa mesa e John em pé, eu já não estava chateada, não que eu estivesse antes, mas eu precisei ir pensar um pouco. Não tomar decisões precipitadas ou dizer besteiras, como antes eu fazia, eu voltei a ser a Wednesday de sempre, eu acho que já era a Wednesday de sempre, só de não ter explodido com Austin e Enid na cozinha, já mostrava que eu estava diferente, Viktor foi o primeiro a notar, quem seria o próximo?

Entrei na sala sem nem ao menos bater e todos me olharam, caminhei para a única cadeira vazia que estava num canto da sala, já que não tinha mais lugar na mesa, Enid carregava um semblante triste, provavelmente ainda chateada com a situaçāo anterior .

- Wednesday! Que bom que se juntou a nós mais cedo. - John disse e percebi que era verdadeiro, apenas Ihe dei um
sorriso e me sentei. - Bom, continuando, sabemos que o El loco agora tem aumentado a produção em quase 200% nas suas fábricas de drogas, segundo as informações, agora ele só tem duas fábricas e precisamos derrubar a maio de todas. - ele apontou ela no mapa, na verdade não sabíamos onde ela estava localizada.

- Eu tenho uma idéia. - levantei a mão
e todos me olharam. - Podemos voltar
a vender drogas, começar a diminuir o
mercado dele. - eu falei e John arqueou
a sobrancelha. - Bom, vou explicar, há um tempo vendemos drogas, mas não era qualquer droga, era a melhor da região, não só os compradores começaram a nos procurar, mas como também os vendedores, queriam fechar acordos ou queriam simplesmente nos matar e roubar nosso carregamento.

- O que eu quero dizer é, eles vão vir até nós, me dê o carregamento, me dê a liberdade e em um mês faço um dos principais capangas do El Loco vir atrás de mim pra tentar me matar.

- É muito arriscado. - disse John coçando a cabeça. - Seus homens podem se disfarçar, eles já vivem praticamente lá em casa  - eu disse me levantando e indo até onde estava o mapa, peguei uma caneta vermelha e comecei a riscar os pontos no mapa.

- Yoko, com base nos cálculos e nas informações que temos, sabemos exatamente todos os pontos de venda
deles, correto?

- Sim. - ela respondeu abrindo o notebook.

- Quantas pessoas íamos precisar para vender a mesma quantidade de drogas
que eles vendem por mês em uma
semana? É claro que esse é um dado
baseado na nossa fama anterior. - eu
dei um breve sorriso lembrando que já
éramos conhecidos, quando saímos desse segmento vi muitas pessoas lamentando, desde os mendigos aos grandes políticos, Bianca me ajudou a criar essa variação de cocaína com uma pequena mistura de LSD, nunca achei que isso fosse possível, mas deu certo, como ninguém nunca descobriu isso?

Bom, um estimulante não deve ser misturado com um alucinógeno, a não ser que você tome em coquetel, o risco de sofrer uma overdose quase dobra, mas vale à pena.

- Bem, precisaríamos de pelo menos cinco pessoas na rua vendendo, duas
negociando com os ricos e uma na boate da Vero. - Vero pigarreou. - Quero dizer, ex boate da Vero. - eu não pude deixar de rir, Vero ainda era dona da boate, mas tinha arrumado uma pessoa pra ficar como "dono" e não era ninguém menos que seu sogro, se Lucy sabia disso? Nem podia sonhar, se o pai dela se divertia com a Vero assistindo as strippers e as novas candidatas, pode apostar que sim.

- Se fizermos isso em um mês, vamos
vender quatro vezes mais que ele? - eu
perguntei.

- Meus cálculos não erram. - ela falou.

- E quando ele chegar até nós? - Tom se manifestou.

- Aí vai ser tudo ou nada, vamos destruir o maior traficante de drogas de Los Angeles, ou vamos morrer tentando. - eu disse rindo.

The Mission (Wenclair) Onde histórias criam vida. Descubra agora