𝐒𝐄𝐆𝐑𝐄𝐃𝐎𝐒. Eles podem destruir uma boa reputação, uma sólida amizade e uma família respeitável em questão de segundos. Elisa Hernández sabia bem disso, pois sentiu na pele o peso de um segredo.
Após a revelação chocante envolvendo a primogên...
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PRONTOS PARA SEGUIREM o endereço da tal lavanderia o trio rumou para fora do colégio, teriam de ir andando se Elisa não tivesse convidado Raul para ir junto e consequentemente dar uma carona para os mesmos.
Javier não ficou nada contente, mas não tinha outra opção, seu carro ainda estava no conserto, assim como o de Hernández. Sofia também ficou incomodada quando soube.
Parados em um bairro aparentemente pobre, os quatro andavam juntos enquanto Elisa tentava encontrar alguma coisa que lhe parecesse familiar.
— Onde estamos? — Raul direcionou a pergunta para a loira.
— Por que trouxe esse idiota, Lisa? — Javier também direcionou a pergunta para a garota e Sofia riu discretamente.
— Me chamou do quê, Williams? — Raul se virou para o rapaz.
— Dá pra pararem? — Sofia interviu assim que percebeu Javier cerrar os punhos. — Temos que nos concentrar.
— É aqui. — Elisa disse apontando para a Freak Pizza mais a frente. — Estamos no caminho certo.
— O que procuramos exatamente? — Raul se pôs ao lado de Hernández.
— Uma camionete velha.
— Tipo aquela? — Sofia apontou com o dedo.
— Não, era maior. — Elisa se recordava perfeitamente de estar deitada na camionete e de seus pés não alcançarem a tampa da carroceria.
— Meninas, vamos embora daqui. — Javier olhou para os lados enquanto falava.
— Por quê?
— Porque esse lugar não é seguro, Sofia. — Javier gesticulou uma arma com as mãos.
— Não temos medo e só vamos sair quando acharmos essa maldita camionete, Javi. — Elisa rebateu. Estar tão perto de encontrar o hacker estava deixando-a nervosa.
— Pode ir embora se quiser, eu fico com elas, cara. — Raul disse com um sorriso de canto, a loira revirou os olhos por saber que o ex estava tentando provocar Javier.
— Eu não vou embora, babaca. — Williams respondeu nervoso.
— E o que vamos fazer quando acharmos a camionete? — Raul tocou o braço de Hernández.
— Se acharmos a camionete vamos achar o hacker.
— Por que não me disse que esse desgraçado tinha te sequestrado? — Raul trincou o maxilar quando a garota baixou o olhar. Odiava a ideia dela em perigo.
— Não achei necessário, playboyzinho. — sorriu minimamente. Achava lindo a proteção que o mesmo tinha com ela.
— Como assim? É óbvio que é necessário, Elisa. — pegou os ombros da garota. — Se esse maluco encostou em você eu mato ele.
