024. 𝐝𝐚𝐦𝐧 𝐲𝐨𝐮

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EU NÃO COSTUMO CHORAR NA FRENTE DOS OUTROS, mas quando estou com Raul

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EU NÃO COSTUMO CHORAR NA FRENTE DOS OUTROS, mas quando estou com Raul... bem, não consigo mais esconder o que sinto. Tanto que contei a ele tudo o que aconteceu naquela noite na casa dos Castillo, as mensagens que recebi do hacker, o motivo de ter terminado com ele, e é claro. 

A descoberta chocante de que Alejandro é meu pai, tudo fez sentido depois disso. César me odeia desde quando eu nasci, pois sou fruto da traição de seu próprio irmão e sua esposa. Bastarda. É isso o que eu sou. Porra mãe, como pode esconder isso de mim todo esse tempo?

Me sinto traída. Não sei se algum dia irei perdoá-la. Quanto ao Alejandro, ele é um estranho para mim e vai continuar sendo. Pois nunca se importou em se aproximar de mim sabendo que sou sua filha.

Minha vida foi uma mentira. Eu sou uma mentira. Nossa, que sensação horrível. Nem mesmo o aperto dos braços de Raul em minha cintura me distraem desses pensamentos que me perseguirão por toda vida.

— Bom dia, baixinha. — ele disse com a voz abafada após de remexer um pouco na cama. Eu dormi aqui, pois estava sem condições de ir para casa. — Conseguiu dormir?

— Sim, nem me importei com seus roncos. — falei tentando tirar um sorriso dele, e consegui.

— Você sabe que eu não ronco. — revirou os olhos e começou a fazer um leve carinho em minha barriga, imediatamente um arrepio surgiu em minha espinha. — Pode ficar aqui o tempo que quiser.

— Obrigada. — olhei no fundo de seus olhos e vi algo estranho. Algo que notei quando saímos do CT onde Javier treinava. Como se Raul escondesse um... segredo. Deve ser coisa da minha cabeça. Ele só deve estar processando tudo o que lhe contei ontem. — Sobre ontem...

— Não precisamos falar sobre ontem se você não quiser. — o rapaz olhou fixamente para mim e pegou em minha mão por baixo da coberta. — Eu acredito em você, e é isso o que importa.

— Obrigada. Você nem imagina o peso que tirou das minhas costas. — di um meio sorriso. — Tem alguma coisa que tá te incomodando Raul?

— Por que a pergunta? — arqueou uma sobrancelha.

— Nada. Esquece. — balancei a cabeça negativamente e sorri de canto. Não quero estragar esse momento com superstições da minha cabeça. — Que tal ficarmos agarradinhos o dia todo?

— Não precisa pedir duas vezes. — Raul sorriu de orelha a orelha e eu o imitei.

— Eu te amo. — falei em um sussurro enquanto me aninhei em seu pescoço. É a primeira vez que digo isso em voz alta para ele.

— Eu também te amo. Muito. — beijou o topo de minha cabeça e assim ficamos por longas horas.

Eu o amo desde quando ele me beijou no meu aniversário, só não sabia disso na época. Não me recordo de uma única vez em que León não ficou do meu lado, ele sempre esteve comigo me apoiando e me incentivando. E eu sou muito grata por isso.

𝐒𝐄𝐂𝐑𝐄𝐓𝐒    ̶  ̶   control zOnde histórias criam vida. Descubra agora