025. 𝐍𝐎𝐍𝐀

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A NOITE NACIONAL CHEGOU PARA O MEU ALÍVIO

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A NOITE NACIONAL CHEGOU PARA O MEU ALÍVIO. Durante esses dias eu, Sofia e Javier traçamos um plano ardiloso para que Raul confessasse ser o maldito hacker. 

Passar o tempo com ele era torturante para mim, não só por saber que ele era o autor de tudo, mas também por não conseguir deixar de amá-lo. Talvez eu tenha um tipo. Sociopatas mentirosos com um lindo cabelo loiro e olhos claros.

Me olhando no espelho sorri minimamente ao perceber que o vestido verde escuro se adequou perfeitamente em meu corpo. Meu cabelo tinha pequenas tranças na lateral direita e uma maquiagem apropriada para a ocasião preenchia meu rosto. Eu estava linda para aquela noite reveladora.

— Você está maravilhosa. — Verônica disse no batente da porta. Nos últimos dias vínhamos nos reaproximando lentamente, estava feliz com isso, e com ela.

— Obrigada mãe. Preciso estar a altura pra expor aquele babaca. — sorri me autodepreciando.

— Sinto muito filha, você não merecia isso. Nada disso. — Verônica se aproximou de mim e tocou meus dois ombros, em seguida me abraçou apertado. — E se você não for? A Sofia e o Javier dão conta e eu...

— Eu preciso ir, Raul não vai cair no papo deles. — me afastei delicadamente e vi que a mulher tinha lágrimas nos olhos. — O que foi, mãe?

— Não deve ser nada, mas eu tô sentindo um aperto estranho aqui. — apontou para o coração e instantaneamente um arrepio se fez presente em minha espinha.

— Vai dar tudo certo. Confia em mim.— a abracei de novo. — Eu te amo, dona Verônica.

Saí de casa com o coração apertado, mas minha mãe iria ficar bem, e eu também iria. Querendo ou não ainda éramos duas Hernández.

[...]

Sofia me esperava na entrada, ela estava linda com seu vestido preto e a maquiagem leve. Javier ainda não deveria ter chegado, portanto nós duas éramos as únicas conhecedoras da verdade naquele ambiente festivo.

— Tá preparada? — Sofia sorriu tristonha assim que me viu.

— Você está? — rebati a pergunta e ela negou com a cabeça. — Nem eu, Sofi.

— Ele precisa pagar, pense em todas as coisas horríveis que aconteceram com a gente, com você... — em todo o tempo que fui amiga de Sofia nunca me importei com o segredo dela, assim como ela nunca se importou com o meu. Porém, depois que tudo isso acabar eu pretendo contar sobre Jana pra ela. — Não deixe o que você sente por ele atrapalhar o que precisa ser feito, Lisa.

— Eu sei, estou decidida a fazer o que é certo e não fácil. — assenti com a cabeça. Espero não amarelar quando a hora chegar. — Vamos?

— Rosita caprichou mesmo. — Sofia disse assim que entramos no salão. Tudo estava lindo e perfeitamente decorado, se bem que o dinheiro de arrecadação da NONA não era pouca coisa.

𝐒𝐄𝐂𝐑𝐄𝐓𝐒    ̶  ̶   control zOnde histórias criam vida. Descubra agora