006. 𝐜𝐨𝐫𝐫𝐮𝐩𝐭

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NINGUÉM ALÉM DE RAUL sabia que Hernández visitava Sofia na clínica

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NINGUÉM ALÉM DE RAUL sabia que Hernández visitava Sofia na clínica. Por isso o estranhamento dos colegas quando a mesma defendeu e se juntou a morena no dia anterior.

—  Oi. — Isabela foi a primeira a falar quando encontrou a loira no banheiro.

— Oi. — Elisa respondeu olhando para a garota através do espelho.

— O Raul contou pra gente que você visitava a Sofia na clínica. — disse baixo e visivelmente arrependida do que falou anteriormente.

— Ela precisava de uma amiga. — Deu de ombros. — Playboyzinho fofoqueiro foi o que pensou.

— Ontem depois que você saiu, ele chamou a gente de idiota e deu o maior sermão. Eu concordo com ele, não devíamos ter falado aquilo. — Parou ao lado de Hernández.

— Não deviam mesmo, ela estava realmente precisando de ajuda profissional e não de um exorcista ou sei lá o que a Natália pensa. — falou se virando para a morena que riu com a frase da menor.

— Você podia ter me contado. — disse pondo uma mecha do cabelo atrás da orelha, Elisa sabia que ela estava falando sério.

— Se algum dia outra pessoa conhecida for internada em uma clínica psiquiátrica e eu por acaso for visitar, você vai ser a primeira que eu vou avisar Isa, fica tranquila. — falou tirando uma risada da mais alta.

— Então a gente tá de boa? — perguntou sorrindo.

— A gente nem brigou na verdade, então lógico que estamos de boa. — Elisa disse sorrindo e abraçando Isabela.

Era bom por tudo às claras e resolver qualquer mal-entendido que pudesse existir. Isabela tinha um bom coração, mas não mostrava isso com frequência para aqueles que estavam fora do seu círculo social. Hernández entendia.

                                                                                             [...]

O jovem casal estava no quarto de Elisa, hora jogando conversa fora, hora dando uns amassos. Os pais da garota demorariam cerca de duas horas para voltarem do escritório, o que era tempo suficiente para aproveitarem cada segundo.

— Tive uma ideia. Fica parado. — disse se afastando do beijo e procurando um caderno e um lápis.

— Pra quê? — franziu o cenho.

— Eu vou te desenhar, idiota. — Quando achou o que procurava, veio na direção do rapaz, lhe deu um selinho e em seguida se sentou na cadeira da penteadeira e começou a trabalhar.

— E o que eu ganho por ser o seu modelo? — um sorriso de canto brotou em seu rosto.

— Te levo pra jantar no sábado. — Sugeriu rindo, ele era um idiota.

𝐒𝐄𝐂𝐑𝐄𝐓𝐒    ̶  ̶   control zOnde histórias criam vida. Descubra agora