Fênix

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Fui para o estabulo, peguei uma troca de roupa e fui para o riacho e tomei banho, quando sai da agua, senti a pele da minha barriga queimar, estava quente e ardia muito assim como quando se queima a pele com fogo. Me vesti e voltei para o meu quarto no estabulo. Minha pele não parava de queimar, encontrei uma vela, a acendi e fui ver o que estava acontecendo. Havia um desenho, uma nova marca, agora em minha barriga, era o desenho de uma espécie de pássaro muito bonito.

Relutei por vários minutos, mas decidi ir mostrar ao rei, talvez ele pudesse me ajudar a entender o que estava acontecendo. Voltei para o palácio, subi as imensas escadas e fui em direção aos corredores que davam para o quarto do rei. Cheguei no quarto de Augusto e bati na porta.

- Quem vem a esta hora? – Ele respondeu de dentro do quarto.

- Mali, se não estiver lhe incomodando, Vossa Alteza, preciso lhe mostrar uma coisa.

- Entre, pode entrar. – Entrei e fiquei deslumbrada, o quarto dele era lindo, tudo tinha cor dourada, e os tapetes, cortinas, colcha e travesseiros eram vermelhos, havia uma moldura na parede, um retrato dele com a rainha grávida.

- O que a traz ate aqui Mali? – Augusto perguntou rindo do meu jeito olhando seu quarto.

- Augusto, veja! – Fui erguendo a camisa.

- Que isto menina, não me entenda mal, o que está fazendo? – Ele olhou para o outro lado assustado.

- Ora essa Augusto, não é nada disso, não pense tolice! Veja, é outra marca que acabou de aparecer! Está queimando ainda, como se tivesse queimado com fogo, está ardendo. – falei e então ele se aproximou rápido.

- Me perdoe, você me assustou, não me leve a mal por favor. – Falou se desculpando.

- Veja, parece um pássaro.

- Sim, é uma fênix. É linda, perfeita, delicada, tem algumas florezinhas, nunca vi uma marca tão linda assim. Posso tocar? – Ele pediu gentilmente.

 Posso tocar? – Ele pediu gentilmente

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- Sim pode. – Falei e ele levou os dedos e a tocou.

- Está quente, parece que está com febre, isso é muito estranho, deve ser algum sinal, onde você estava quando surgiu a marca? – perguntou curioso.

- Quando fui sair do riacho, que estava tomando banho. Será que foi alguma coisa na agua?

- Não, não sei, não tenho certeza. Eu irei pesquisar, vou pedir ajuda a um velho conhecido. Não se preocupe, iremos descobrir o que isso significa. Você está bem? Está sentindo alguma coisa diferente? – Augusto falou sem tirar os olhos da marca.

- Não, só está quente, como se eu tivesse me queimado. Mas apenas isso e nada mais.

- Fique atenta, casa perceba alguma mudança, me avise. Não importa o horário, pode me procurar sempre que precisar. – Ele falou amável.

Mali, a criada!Onde histórias criam vida. Descubra agora