Doze: Confissões

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"Eu me pergunto, você é meu melhor amigo? Parece que um rio está correndo pela minha mente. Quero te perguntar se tudo isso está na minha cabeça, meu coração está batendo esta noite. Eu me pergunto. Se você é bom de mais para ser verdade, e estaria tudo bem seu eu te puxasse para mais perto?"

   Abri a porta e vi John parado na porta, ele sorria e eu sabia o motivo de sua alegria, tinha acabado de descobrir um grande segredo meu

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   Abri a porta e vi John parado na porta, ele sorria e eu sabia o motivo de sua alegria, tinha acabado de descobrir um grande segredo meu.

   — Olá princesa, fico surpreso em vê-la  em meu humilde reino. –disse em tom de deboche.

   — Como descobriu?  –eu sabia que naquele momento não teria desculpa certa para me livrar de tal acusação, o melhor era conseguir calá-lo.

   — Calma aí princesinha, não vai me convidar para entrar? –saí da porta dando passagem para ele, que se sentou  em uma poltrona ao lado da cama, fiquei em pé esperando sua resposta.

  
   — Então me diga, como descobriu?

   — Tenho muitas fontes princesa. Mas conheço suas técnicas e habilidades. O povo de Graykingdom sempre foi muito  habilidoso com arcos-flecha, quando visitei seu reino fiquei surpreso em entender como faziam isso, a senhorita utilizou a mesma técnica quando competiu com arco-flecha. Fiquei invocado e fui procurar se existia essa técnica em outros lugares, mas lembrei-me de algo intrigante.

  — E o que seria?

  —  Visitei Graykingdom um tempo atrás, e conheci uma jovem princesa, ela passou rapidamente mas foi o suficiente para me chamar atenção. Alyssa Grayford, princesa herdeira de Graykingdom. E você tem o mesmo nome, mesmo cabelo e mesma técnica que ela.

  — E o que pretende fazer com essa informação? –perguntei cruzando os braços.

  — Tudo irá depender da senhorita. Acredito que não tenha contado para Nicholas, já que ele não faz ideia de quem você é.

  — Como sabe que não contei para ele?

  — Se tivesse contado, ele não estaria ajudando você. Mas eu posso ajudá-la, claro se você desejar.

   — Como vai fazer isso?

   — Sei que veio pedir ajuda, seu reino está com problemas não é?

   — Te perguntei como vai me ajudar, o que pode fazer e o quer em troca?

   — Posso convencer meu pai a apoiar seu reino. Talvez não seja tão difícil já que você salvou a filhinha querida dele.
–ele levantou e começou a caminhar em minha direção, enquanto eu me afastava.– Em troca? Hmmm... Talvez você? –me bati contra a parede e ele continuou se aproximando.

   —Nem sonhe com isso. Não sou um objeto de troca.

   — Nem mesmo para salvar seu reino? –passou a mão pelos meus cabelos.

A Princesa CoroadaOnde histórias criam vida. Descubra agora