Alyssa Grayford é uma princesa que vive no Reino de Graykingdom. Por muito tempo, viveu sua vida presa ao Castelo e não pode socializar-se com muitas pessoas, tendo somente a companhia de sua verdadeira amiga Erica Martin.
Ao completar dezessete...
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Alyssa...
Do meu longo vestido, eu já havia me livrado de todas as suas camadas, só restavam uma parte confortável para andar e me locomover. Tinha feito aulas de esgrima escondida da minha mãe, ela achava que uma princesa nunca precisaria segurar uma espada, pelo visto foi muito útil. Minhas habilidades não se comparavam com os soldados e guardas armados do exercito do meu tio, mas eu iria lutar... até o último momento.
Um grupo de guardas estavam sentados, machucados e esgotados. Parei em frente a eles.
— Princesa Alyssa! —eles exclamaram ao me ver.
— Vocês estão fazendo um ótimo trabalho, temos que salvar nosso reino. Vou garantir que o objetivo dessa revolta não seja alcançado. —eles me olham motivados.— Vocês estão comigo? —falo mais alto e eles se levantam.
— Sim. Vossa majestade! — todos vamos em direção ao salão onde tudo começou.
Assim que entro no salão, algo assustador toma conta dos meus olhos. Pessoas feridas, muitas delas, algumas delas não respiram mais, tudo estava destruído e em ruínas. Entre as vitimas, uma mulher estava jogada no chão, sem vida, e sua filhinha a chamava enquanto balançava a mãe.
— Brian, tire a menina dali. Leve-a em segurança para a passagem secreta. —falo tentando esconder o ódio que eu estava sentindo naquele momento, meu sangue fervia e eu tinha certeza de que se eu encontrasse o responsável por tudo isso eu tiraria a sua vida com minhas próprias mãos. Ele leva a menininha e continuamos nossa busca. — Guardas, vejam quais são sobreviventes, leve-os daqui para a sala nos aposentos reais.
— Sim, majestade! —eles fizeram isso e os outros continuaram a me seguir.
— Aly! Você está bem... — a voz de Eri ecoa pelo salão, ela, sua mãe e mais algumas criadas estavam escondidas. Corre em minha direção e me da um abraço.
— Você está viva. Ai que alívio minha amiga! —abraço-a na mesma intensidade. — Eri, estava tão preocupada com você!
— Eu também estava Aly! —depois dei as orientações para as mulheres ali.
— Sigam os guardas e vão para o abrigo. — Eri me olhou e falou.
— Você não acha que vamos apenas seguir em segurança e deixar você lutar sozinha não é? —ela pega uma espada que encontrou no chão e concluiu. — Vamos lutar também, pelo nosso reino.
— Mas Eri... —falei um pouco relutante com a ideia.
— Sem mas senhorita Alyssa, vamos ajudar a salvar nosso reino. —Eri sempre foi teimosa, não adianta discutir com ela.
— Tudo bem, mas idosos e crianças devem ir para o abrigo. Quem quiser ficar deve lutar até o fim. —todos continuaram seguindo até o pátio do palácio.
