Dezenove: Ellie

15 1 3
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


      "Eu realmente espero que não se lembre dessa noite..."


      Lilian... 

   Eu não queria estar aqui...

    — Lia, não é magnifico? Estamos em um palácio. —Anne estava tão empolgada com o palácio que seus olhos brilhavam ao admirar a beleza do lugar.

  Não entendia o motivo de nos chamarem assim de repente para o palácio, e tinha medo de Anne estar sendo enganada. 

— Sim, muito bonito e exagerado. Por que tudo é feito de ouro? Dava para vender e...

— Lia, não comece.  —eu sabia que isso encantava Anne, mas ela precisava conhecer a realidade.

 — Tudo bem, parei. Só estava falando a verdade.

  Ela revirou os olhinhos e voltou sua atenção para o belo palácio na sua frente. Aquele lugar era estranhamente familiar. 

  Assim que as portas do salão abriu, tive uma pequena sensação de familiar. Principalmente quando provou um dos deliciosos docinhos de morango da festa. 

   —  Mamãe, você não me pega! —uma garotinha corria pelos pátios do salão e uma mulher de lindos cabelos ruivos corriam atrás dela. 

   —  Eu vou te pegar!!! —a mulher agarrou a pequena no colo, e as gargalhadas foram ouvidas por todos os lados do salão. 

   A mesma garotinha apareceu junto a uma linda garota de cabelos rubros, a pequena chorava e a maior tentava consolar.

  — Acalme-se sua mãe não abandonou-a, não tem motivos para se desesperar. —passava as mãos pelos cachos ruivos da garota.

  — Ellie... —uma voz de garoto foi ouvida. 

  Absolutamente nada... Apenas uma imagem distorcida  dos olhos castanhos do garoto.

    Ellie?! —fui surpreendida ao ouvir alguém chamar o mesmo nome do sonho que tive acordada por um guarda de olhos castanhos bem profundos. 

   Apenas voltei minha atenção para os docinhos em minha frente, pois acreditava que não fosse para mim.

   — Ellie, é você? —ele insistia, então achei melhor explicar que ele havia se enganado.

   — Desculpe senhor, acho que se enganou. —ele ainda me fitava confuso.— Eu me chamo Lilian, e não lembro-me de conhecer o senhor.

   A expressão dele ficou ainda mais confusa.

   — Perdoe minha indelicadeza, a senhorita me lembra muito minha irmã. —ele curvou a cabeça em arrependimento.

   —  Não se preocupe. És normal esse tipo de situação.

A Princesa CoroadaOnde histórias criam vida. Descubra agora