Manuely Oliveira ♏
Sexta-feiraCheguei em casa e o som já estava mais do que alto, indo lá na quarto andar, eu moro no sétimo.
Eu fiquei em choque com essa garota cara.
Entrei dentro de casa e ela estava com as pernas pro ar dançando funk.
Ela me viu e sorriu, eu só neguei com a cabeça rindo.
Júlia: vem, amiga, ser um pouco feliz, esquecer esse trabalho chato que você tem.
Júlia acha ser psicóloga um saco, diz ela que se alguém falasse pra ela "quero me matar" ela falaria bem calma e plena "se mata ué" eu sempre ria com a palhaçada da mesma.
Manu: vou só tirar essa roupa.
Júlia: não, então você vai tomar banho, porque vamos tomar uma cerveja bem gelada, muito gelada mesmo, lá no vidigal.
Eu arregalei os olhos e veio o Maycon na minha cabeça e eu neguei.
Júlia: você vai sim.
Me empurrou em direção ao meu quarto e eu fui choramingando e ela riu.
Entrei no banheiro, soltei meu cabelo e arrumei ele, coloquei um cropped preto manga longa e um short jeans escuro, coloquei um tênis e sai do quarto encontrando a bonita saindo do dela.
Júlia: tá linda, amiga.
Manu: você também.
Júlia: vamos.
Me puxou pra fora do apartamento e trancou a porta.
A gente não mora longe do vidigal, então vamos andando mesmo.
Assim que chegamos, tinha um monte de homem armado, um deles barraram a gente e eu respirei fundo.
Júlia: você é tão chato.
xxx- chefe que manda aqui pô.
De longe eu vi o Maycon descendo o morro, com uma blusa do Brasil, estranhei, mas não disse nada.
Maycon: deixa elas subirem, chefe mandou.
Piscou pro cara e eu neguei com a cabeça subindo.
Maycon: Manuely.
Manu: eu.
Ele acenou com a cabeça e eu fiz o mesmo subindo com a Júlia.
Júlia: o que foi isso?
Eu sorri negando com a cabeça.
Manu: faz terapia comigo esse aí.
Júlia: hummm, um gostoso.
Manu: muita coisa.
Ela riu e eu bati na cabeça dela.
Chegamos no bar e estava um pouquinho cheio.
Sentamos do lado de fora e pedimos uma Brahma gelada.