Manuely Oliveira ♏
Ela riu e a gente começou a conversa sobre a mãe dela que morreu.
Aurora: quando ela morreu, ele estava lá comigo, estava lá por mim, tenho medo de ele achar que eu só gosto dele por conta do acontecido.
Manu: cara, pra mim, tudo se resolve na conversa, e se não resolver na conversa, se resolve na porrada. - ela riu e se jogou no sofá. - se você não colocar pra fora tudo o que sente, você nunca vai saber, nunca vai entender o que passa na cabeça dele, e eu espero que com todo o meu coração isso de vocês dure, e dure muito, muito mesmo, mesmo sem conhecer ele, eu já percebi que ele te ama, e sei que sua mamys está orgulhosa de você, sei que sempre que aparecer uma bela borboletinha na sua casa é ela te apoiando, te amando e te ajudando sempre, e quero que saiba que sempre que precisar, você pode me ligar, mandar mensagem, vir aqui, sempre mesmo, e semana que vem. - ela riu secando as lágrimas. - semana que vem eu quero vocês dois aqui em, olha só, se ele não vier eu vou te arrebentar e arrebentar ele também em, presta atenção no que eu vou te falar.
Aurora: hum.
Manu: viva, independente de tudo, viva, seja feliz, se ele te faz feliz, então viva com ele, esteja feliz com ele, faz dele o seu amor e seja o amor dele.
Aurora: você é luz, você é incrível, seu trabalho é perfeito, você é perfeita no que faz.
Manu: muito obrigada, minha flor, mas agora, vamos ter que jurar de dedinho.
Esticamos os dedinhos e prendemos um no outro.
Aurora: jurar o que?
Manu: que vamos ser feliz independente do que falam, do que fazem, ou do que deixam de fazer e falar.
Aurora: você é incrível, manu.
Ela me abraçou e sorriu.
Ela me deu tchau e mandou beijo.
Bateram na minha porta e eu mandei entrar, e logo eu vi ele.
Manu: achei que nunca mais ia ver você.
Wesley: que isso, manuzinha, já desistiu de mim?
Manu: só faço o meu trabalho, Wesley.
Wesley: eu sei que você não é mais apaixonada por mim, sei também que nunca foi, que eu deixei você me bancar, mas eu agora vejo que perdi a mulher da minha vida, e eu quero me reconciliar com ela.
Manu: então...não!
Wesley: não?
Manu: não, eu não gosto de você, nunca gostei e nunca vou gostar, você me fez de trouxa, otária e babaca, e agora quer vir com essa? Vá te pá porra.
Ele riu e chegou perto de mim.
Wesley: não perde a marra.
Manu: nunca.
Ele foi chegando perto e mais perto.
E eu olhei debochada pra ele.
E ele chegou perto do meu cabelo e riu.
Wesley: achei que não gostasse que tocassem no seu cabelo.
Manu: e não gosto, se vc tocar a mão eu nem sei do que eu sou capaz de fazer.
Wesley: que isso, amor, e o nosso pra sempre.
Manu: acabou e faz tempo.
Wesley: mas eu ainda te amo.
Manu: me responde uma coisa aqui.
Wesley: hum?
Manu: qual delas te deu um fora?
Wesley: nenhuma, sou gostoso nunca ganhei um fora.
Manu: iii, tão iludido.
Wesley: queria ir pra casa com você.
Manu: e eu quero que você vá embora e não volte aqui nunca mais.
Wesley: não vou.
Manu: vai sim.
Apertei o botão e chamei os seguranças e eles tiraram ele daqui.
Manu: falei que ia.
Wesley: a gente se vê, manu.
Manu: não mesmo.
Ele saiu e o Maycon entrou na sala.
Maycon: quem é esse que saiu daqui?
Manu: meu ex.
Ele levantou os olhos e sentou no sofá.
Levantei da minha cadeira e fui pra perto dele.
Maycon: senta aqui. - bateu no próprio colo.
Manu: pra quê?
Maycon: quero você do meu lado.
Manu: hum.
Sentei no colo dele e ele jogou o corpo pra trás.
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