43

781 30 0
                                    

Manuely Oliveira ♏

Ela riu e a gente começou a conversa sobre a mãe dela que morreu.

Aurora: quando ela morreu, ele estava lá comigo, estava lá por mim, tenho medo de ele achar que eu só gosto dele por conta do acontecido.

Manu: cara, pra mim, tudo se resolve na conversa, e se não resolver na conversa, se resolve na porrada. - ela riu e se jogou no sofá. - se você não colocar pra fora tudo o que sente, você nunca vai saber, nunca vai entender o que passa na cabeça dele, e eu espero que com todo o meu coração isso de vocês dure, e dure muito, muito mesmo, mesmo sem conhecer ele, eu já percebi que ele te ama, e sei que sua mamys está orgulhosa de você, sei que sempre que aparecer uma bela borboletinha na sua casa é ela te apoiando, te amando e te ajudando sempre, e quero que saiba que sempre que precisar, você pode me ligar, mandar mensagem, vir aqui, sempre mesmo, e semana que vem. - ela riu secando as lágrimas. - semana que vem eu quero vocês dois aqui em, olha só, se ele não vier eu vou te arrebentar e arrebentar ele também em, presta atenção no que eu vou te falar.

Aurora: hum.

Manu: viva, independente de tudo, viva, seja feliz, se ele te faz feliz, então viva com ele, esteja feliz com ele, faz dele o seu amor e seja o amor dele.

Aurora: você é luz, você é incrível, seu trabalho é perfeito, você é perfeita no que faz.

Manu: muito obrigada, minha flor, mas agora, vamos ter que jurar de dedinho.

Esticamos os dedinhos e prendemos um no outro.

Aurora: jurar o que?

Manu: que vamos ser feliz independente do que falam, do que fazem, ou do que deixam de fazer e falar.

Aurora: você é incrível, manu.

Ela me abraçou e sorriu.

Ela me deu tchau e mandou beijo.

Bateram na minha porta e eu mandei entrar, e logo eu vi ele.

Manu: achei que nunca mais ia ver você.

Wesley: que isso, manuzinha, já desistiu de mim?

Manu: só faço o meu trabalho, Wesley.

Wesley: eu sei que você não é mais apaixonada por mim, sei também que nunca foi, que eu deixei você me bancar, mas eu agora vejo que perdi a mulher da minha vida, e eu quero me reconciliar com ela.

Manu: então...não!

Wesley: não?

Manu: não, eu não gosto de você, nunca gostei e nunca vou gostar, você me fez de trouxa, otária e babaca, e agora quer vir com essa? Vá te pá porra.

Ele riu e chegou perto de mim.

Wesley: não perde a marra.

Manu: nunca.

Ele foi chegando perto e mais perto.

E eu olhei debochada pra ele.

E ele chegou perto do meu cabelo e riu.

Wesley: achei que não gostasse que tocassem no seu cabelo.

Manu: e não gosto, se vc tocar a mão eu nem sei do que eu sou capaz de fazer.

Wesley: que isso, amor, e o nosso pra sempre.

Manu: acabou e faz tempo.

Wesley: mas eu ainda te amo.

Manu: me responde uma coisa aqui.

Wesley: hum?

Manu: qual delas te deu um fora?

Wesley: nenhuma, sou gostoso nunca ganhei um fora.

Manu: iii, tão iludido.

Wesley: queria ir pra casa com você.

Manu: e eu quero que você vá embora e não volte aqui nunca mais.

Wesley: não vou.

Manu: vai sim.

Apertei o botão e chamei os seguranças e eles tiraram ele daqui.

Manu: falei que ia.

Wesley: a gente se vê, manu.

Manu: não mesmo.

Ele saiu e o Maycon entrou na sala.

Maycon: quem é esse que saiu daqui?

Manu: meu ex.

Ele levantou os olhos e sentou no sofá.

Levantei da minha cadeira e fui pra perto dele.

Maycon: senta aqui. - bateu no próprio colo.

Manu: pra quê?

Maycon: quero você do meu lado.

Manu: hum.

Sentei no colo dele e ele jogou o corpo pra trás.

Nossa história. Onde histórias criam vida. Descubra agora