Manuely oliveira. ♏
Descemos para a praia e ficamos esperando o restante do pessoal.
Maycon foi no morro e falou com eles, bom...assim ele disse.
Maycon: quer alguma coisa?
Manu: tanto faz.
Maycon: tanto faz não tem.
Manu: ué.
Escutamos uma gritaria e olhamos pro lado.
Maycon: chegaram.
Manu: todo mundo viu.
Rimos e ele me deu um selinho levantando.
Julia: oi, amiga.
Me abraçou e eu abracei ela de volta.
Maria: oi, meu amor.
Manu: oi, tia.
Lúcia: Manu.
Manu: oi, sogra.
Abracei elas duas e sorri.
Eloá/ bela: tia Manu.
Me abraçaram apertado e eu abracei elas igualmente.
Eloá: cadê meu tio?
Manu: foi ali comprar alguma coisa.
Julio: fala, feiosa.
Manu: fala, chatinho.
Pk: oi, amiguinha.
Manu: opa.
Meu machinho chegou e eu olhei pra ele.
Manu: vamos na água?
Ele concordou e a gente foi em direção a água.
Ele pegou na minha mão e a gente entrou na água.
Fomos pra uma parte que chegava no peito dele e ia até perto do meu pescoço.
Ele me pegou no colo e eu passei o braço pelo pescoço dele.
Maycon: que houve ?
Manu: nada.
Maycon: tá quietinha, tu num queria vir a praia hoje? - concordei com a cabeça. - então pronto.
Manu: você fez graça hoje mais cedo e quer que eu fique como? Entendo que tenha sido algo bobo.
Maycon: não é bobo se te incomoda.
Manu:não me incomoda, mas odeio que falem grosso comigo, no dia que você me pediu em namoro, quando era mais cedo você falou grosso comigo, eu não ia subir não.
Maycon: não ia ter pedido e estaríamos solteiros, infelizmente, mas felizmente estamos juntos, graça ao bom Deus e ao axé.
Manu: a gente nem foi na macumba.
Deitei minha cabeça no ombro dele e ele ficou fazendo carinho na minha cintura.
Maycon: qual seu sonho.
Manu: casar na praia.
Maycon: a gente vai casar na praia então.
Manu: promete? -levantei o dedinho e ele sorriu agarrando com o dedinho dele.
Maycon: promessa de dedinho é forte, tá.
Manu: eu sei.
Maycon: toda vez que eu estou com você, alguma coisa é curado, eu sou outra pessoa contigo, com o pessoal de fora eu sou todo ogro, todo otário, mato qualquer um sem dó, mas com tu, mané, não consigo te olhar e me vê te fazendo mal, vou até o fim do mundo por tu, Manuzinha.
Manu: tu cuida de mim como se eu fosse uma criança de um aninho que não sei andar, tu me faz reviver, você coloca a criança que tem dentro de mim pra fora, você é a pessoa que eu me espelho em diversas paradas.
Maycon: nosso momento fofo tá acabando, tá vindo dois indigentes.
Julia: eu escutei tá, seu filho da puta.
Manu: não chama a minha sogra de puta, cadela.
Julio: não chama a minha mulher cadela, fodida.
Maycon: não chama a MINHA mulher de fodida, fodido é tu, acabado.
Julia: não humilha ele, poxa.
Eles se abraçaram e eu levantei a cabeça pra olhar pra eles.
Manu: e novamente os quatro.
Maycon: infelizmente, Julia é chatona. - belisque ele e ele riu. - aí, amor, doer, caralho.
Rimos e ele me abraçou.
Maycon: vamos? - eu concordei com a cabeça e fomos.
Saímos da água e ele me colocou no chão só quando chegamos lá.
Maria: mimada do Caraí.
Lúcia: ah, é recíproco, ela mima ele também.
Manu: claro, meu bebê.
Maycon: iala, sou bebê não.
Ele sentou e eu sentei no colo dele.
Manu: ah, claro, a bebê sou eu.
Maycon: toma leite direto. - falou no meu ouvido e eu me arrepiei.
Eu bati nele e ele riu me apertando.
Eloá: tadinho do meu tio, só vejo ele apanhando.
Eu ri e ela me olhou sorrindo.
Bela: titia, quando vem um bebê na sua barriga?
Eloá: sim, eu quero uma amiguinha nova.
Bela: você já tem eu.
Eloá: mas vai ser bebê né, bela. - falou como se fosse óbvio.
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Nossa história.
Roman pour Adolescents- e foi assim que a nossa história aconteceu.