75

658 27 0
                                    

Maycon/ semente. 🤑

A tal Amanda foi embora, logo depois a Laura e o PK foram também, e só ficou eu, manu, acerola e a Júlia.

Manu me puxou e a gente foi pro quarto dela.

Sentei na cama e fiquei vendo ela desligando a luz, ligando o ar, bebendo água e voltar pra cama.

Manu pegou meu celular e deitou do meu lado com a cabeça no meu braço.

Manu: posso apagar o número dela?

Maycon: pode, amor.

Manu: rum, já era pra você ter apagado.

Puxei ela pro meu colo e ela se assustou.

Maycon: gosto de te ver com ciúmes.

Manu: aproveita mesmo, mulher sem ciúmes é mulher com outro.

Maycon: credo.

Manu: exatamente, é meu, e o que é meu eu não divido.

Maycon: ai que amorosa.

Ela riu e me deu dedo do meio e eu apertei o dedo dela.

Maycon: coisa feia, uma princesa dando dedo.

Manu: meu pau.

Maycon: meu Deus.

Ela riu e me abraçou.

Manu: vamos na macumba semana que vem?

Maycon: que dia, Manuely?

Manu: quarta.

Ela levantou do meu colo e deitou do meu lado.

Maycon: oxi, que foi?

Manu: você não me chama de Manuely.

Maycon: ain, ti ninda.

Manu: vai tomar no seu cuzinho vai.

Eu ri e abracei ela por trás.

Maycon: mimadinha.

Manu: chato.

Comecei a fazer cosquinha nela e ela se contorceu na cama.

Manu: para.

E riu.

Eu parei e olhei para ela.

Maycon: eu sou o que?

Manu: nada.

Maycon: ata.

Ela riu e subiu por cima de mim e me prendeu meus braços na cama e me deu um beijo.

Manu: chatinho da minha vidinha.

Maycon: não só da sua, de várias.

Ela começou a me bater, menor, o tapa não era fraco não.

Maycon: manuu.

Manu: vai lá com as "várias" - falou fazendo aspas com as mãos.

Saiu de cima de mim e foi pro banheiro.

Eu ri e esperei ela voltar.

Manu: ué? Ainda não foi atrás das "várias" ? - falou fazendo aspas de novo.

Maycon: só uma me interessa.

Manu: vai pra casa dela então caralho, eoem, não fode.

Maycon: já estou na casa dela, e não estou fodendo porque ela tá putinha.

Ela prendeu o riso e deitou na cama de costas pra mim.

Maycon: tá tão neurótica.

Manu: óbvio, olha as coisas que você está falando. - falou e virou pra me encarar.

Maycon: desculpa, pretinha, não foi pra te desagradar.

Manu: hum, sei.

Maycon: papo de visão.

Manu: suave, já falei que sei.

Maycon: vai deixar eu jogar bola hoje?

Manu: não sou sua mãe.

Maycon: mas é minha dona, vai deixar?

Manu: vai comprar um rottweiler pra gente?

Maycon: mas a gente já tem o Pit, amor.

Manu: mas eu quero mais um neném.

Maycon: faz filho ué.

Manu: não, agora não.

Maycon: aí tu quer um cachorro?

Manu: sim?! - falou como se fosse óbvio.

Maycon: logo um rottweiler?

Manu: sim.

Maycon: não sei não, manu.

Manu: em, amor, por favor.

Maycon: vou pensar.

Manu: Jae. - perguntou e sentou na cama. - tá, jogo hoje é que horas?

Maycon: 20:30.

Manu: ah.

Olhou no relógio e viu que ainda faltava duas horas.

Maycon: e cadê as lingeries que você ia me mostrar?

Manu: vou te mandar quando você tiver perto dos meninos, e eu estiver longe e não ter como você correr até mim.

Maycon: você é má.

Puxei ela pela cintura e fiz ela sentar no meu colo.

Manu: nem muito.

Maycon: caralho, Manuely, nem muito?

Manu: não, achei leve.

Nossa história. Onde histórias criam vida. Descubra agora