Experimento

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♤ Olá, pessoas lindas!!! Como vocês estão? Tudo bem nesse janeiro de 2023?  E esse início de ano, hein? Admito que eu estava morrendo de saudades de todos vocês!!!

Vamos para o capítulo que é o que interessa, não é mesmo?

Espero que gostem :)

N: Posso falar com você?

SV: Uhum.

Com a permissão da filha, Natasha entra no quarto e fecha a porta antes de andar até a cama e se sentar na lateral, ficando perto de Svetlana.

N: Obrigada pelo que você fez por mim.

SV: Não precisa agradecer, eu só quis te agradar, sabia que sentia falta dele.

N: Muito mais do que você imagina. Mas... quer me contar sobre isso? Eu não sabia que você falava com o Andrei.

Depois que Svetlana apareceu de surpresa com Andrei, Natasha ficou curiosa e intrigada com o fato da filha conhecer o menino, e decidiu aproveitar o momento para perguntar a respeito.

SV: Eu nem sempre falei com ele... ele apareceu ano passado. Lembra quando eu comentei de um menino que apareceu no meu quarto e eu achei estranho?

N: Sim. Foi no dia do seu pesadelo.

SV: É...

A mente de Svetlana joga para as imagens de seu pesadelo, se perdendo um pouco na dor daquelas memórias, contudo, rapidamente retornando ao mundo quando a mão de Natasha afaga a perna dela, entregando também um sorriso indicando que está tudo bem.

SV: Então... ele disse que se chamava Voin, ele não se apresentava como Andrei para eu não descobrir quem ele era. Mas no final das contas, foi ele mesmo que me mostrou que era seu filho.

N: Eu lembro de ficar mal depois de ouvir o nome Voin, mas pensei que fosse coincidência. Não achei que fosse ele. Nunca acreditei nesse tipo de coisa na verdade.

SV: Eu nunca falei com outro fantasma, só com ele. Andrei sempre está por aqui, e quando quer conversar aparece para mim.

Nem Svetlana sabe se acreditaria nessa coisa de mundo dos mortos, mas com o irmão rodando por todo o lugar, a faz acreditar sim que existe algo do outro lado.

N: Então ele sempre está por aqui?

SV: Uhum.

Olhando por cima do ombro de Natasha, Svetlana vê Andrei sorrir e acenar para ela, indicando que ele está ali, acompanhando a mãe, como sempre.

SV: Ele está aqui agora. Está me dando tchau.

Por puro instinto, a cabeça de Natasha vira para trás na esperança de ver o filho, mas se decepciona ao não encontrar nada.

N: Queria poder vê-lo, mas fico feliz que ele tem você.

SV: É. Eu posso tentar trazê-lo de novo, mas é arriscado. Quanto mais vezes se realiza esse feitiço maiores são os riscos.

N: Não precisa, Svet, não quero que se arrisque assim. Só... fique de olho nele por mim, ok?

SV: Okay...