vivo à beira da loucura
fitando, na queda, a noite escura
com receio de despencar
mas com o desejo de pularsou tentada a ruir
na minha própria singularidade
na tentativa de ser, e de fugir
dos limites proibitivos da realidademorrerei neste limbo linear
entre a insanidade e o saber
a loucura para poder criar
e o juízo para poder viver

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poemas e conectomas
Poesíapoemas autorais, orgânicos e desestruturados, escritos sob ondas cimáticas