uma vez eu mergulhava em mim com voracidade
era aquilo de se afogar, sentir o sangue que pulsa
cavoucando até meu núcleo magmáticohoje... hoje não
vou entrando de fininho, como quem não quer perturbar
cuido bem onde piso, contemplo com calma
não preciso mais me perder para me encontraracho que descobri meu esconderijo
uma caverninha adornada
esculpida minuciosamente
no lado verde da alma

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poemas e conectomas
Poésiepoemas autorais, orgânicos e desestruturados, escritos sob ondas cimáticas