inatismo

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não escrevo muito bem,
não há nada de excepcional em mim.
tudo o que eu faço, é porque eu amo.
tudo o que eu aprendo, é porque me instiga.

preciso sentir e aprender,
tudo o que me desperta a alma,
tudo o que me faz sentir viva,
saber se ainda existo neste plano físico.

eu não consigo parar, nem quero,
são meus recursos de subsistência,
que intervêm, no dilúvio das mágoas,
como um aconchego, como um abrigo.

percorre em mim a vontade feroz e inata:
uma poetisa fajuta, uma artista meia-boca,
mas, em contrapartida,
uma sonhadora nata.

poemas e conectomasOnde histórias criam vida. Descubra agora