há dias em que me encontro nas fulguras das manhãs primaveris ensolaradas
em outras épocas, encontro-me espreitando na escuridão das horas altas e silenciosas, regidas pelas solidões notívagasmas muitas vezes me encontro ausente nestes termos dicotômicos
muitas vezes existo nos instantes das penumbras crepuscularesde olhos poentes e céus avermelhados, que revelam as copas das árvores no horizonte
como se fossem ilustradas em nanquimhabito nas singelezas das horas efêmeras
de cores inconstantes
de morfologias e silhuetasnunca fui só a luz do dia
nem o manto escuro da noite
sou a meia-luz do entardecer
bentos vespertinos que sopram os ciclos
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poemas e conectomas
Poetrypoemas autorais, orgânicos e desestruturados, escritos sob ondas cimáticas