Chapter 014

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『Chapter 014 - Kenny Ackerman』

»Mon Loup«

E lá estava eu. Aquilo estava parecendo um relacionamento de adolescente que está no ensino médio. Sabe o que era pior na situação? Eu estar gostando disso.

Para início eu odiava relacionamentos, não fazia o mínimo sentido para mim. Além de ser bastante nojento. Falando sério, o ato de beijar era totalmente desnecessário!

Beijar alguém além de desnecessário é nojento, você troca vários micróbios, bactérias, e saliva. E só Deus sabe onde a pessoa enfiou a boca antes de ir te beijar, porque se duvidar nem a própria pessoa sabe.

Eu acho desnecessário.

Mas eu estou me contradizendo, porque beijar Eren Yeager era bom demais, era viciante. Como uma droga, eu não queria mais largar.

Eu acho o ato de beijar desnecessário, mas quando se trata dos lábios de Eren, eu não quero que se separem dos meus.

Era uma sensação fodidamente gostosa, sem contar que o calor do corpo dele era indescritível, eu estava precisando mais e mais daquilo, diariamente.

E cá estava eu, feito um adolescente com os hormônios a flor da pele, não querendo deixar o alfa a minha frente embarcar no avião.

Eu me tornei o que eu mais temia.

Deixei um último beijo nos lábios do mesmo, ele prolongou o beijo por mais uns minutos, até Mikasa empatar aquele doce e amado momento.

—Eren, temos que embarcar, ou vamos perder o vôo – ela avisou, revirando os olhos quando me viu, sorri falso

—Certo, estou indo – respondeu, olhando para trás e depois voltou a me encarar – eu tenho de ir, vamos nos ver novamente, dessa vez, você será meu convidado – sorriu, beijando de leve meus lábios

—Ok, Sr. Yeager – sorri fraco, me afastando a contragosto do mesmo – até logo, você... Vai me mandar mensagem? – perguntei, como quem não quer nada

—Vou mandar tantas que você vai se irritar comigo – respondeu, me roubando outro beijo antes de se afastar completamente.

Acenei enquanto ele embarcava no avião, e eu estava me preparando mentalmente para Hange e suas piadinhas sobre o ocorrido.

Olhei o celular, vendo que Kenny havia mandado uma mensagem, ele já estava quase chegando.

Bem, minha conversa com Kenny se baseou em: frases de deboches, vindas do meu tio, e alguns xingamentos, vindos de mim.

Ele disse que se prepararia para vir no mesmo dia, porque, se eu o havia chamado, o negócio era realmente sério.

Assim que entrei no carro, Hange começou com as piadinhas. Essa mulher realmente não tem medo da morte.

Eu tinha conseguido umas folgas do trabalho, e aproveitei para colocar Hange no meio, a desculpa que eu usei foi a mais clichê possível.

Minha mãe, que mora na França, está muito doente, com o pé na cova, e eu e Hange crescemos juntos, logo éramos quase irmãos, então queríamos umas semanas de folga para visitar uma Kushel muito doente. Sentiram o drama clichê?

𝐌𝐨𝐧 𝐋𝐨𝐮𝐩, 𝗘𝗥𝗘𝗥𝗜Onde histórias criam vida. Descubra agora