Uma princesa, um herói adormecido...deveres, valores e uma dose de adrenalina.
"Heaven knows that I've been told
Paid for the life that I chose
If I could, I'd trade it all
Trade it for a halo
And she said that she'll pray for me
I said: It's too l...
Oi gente! Tudo bem ? Hoje tive mais um surto criativo e aqui estou kkkkkk Gente, antes de tudo, só queria relembrar que minha DM está SEMPRE aberta para o que precisarem e quiserem conversar, vocês não estão sozinhos! E nunca se esqueçam de cuidar da saúde mental de vocês! Espero que gostem e beijo no coração de todos! 💚
⚠️ Esse capítulo apresenta gatilhos como transtornos alimentares e crises de ansiedade.
🎶 Consume - Chase Atlantic
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Dick Grayson pov.
Em meus vinte e poucos anos, vi muita coisa. Vi a magia no circo, vi a morte tornar-se minha aliada, vi Bruce me dando uma nova chance de vida e vi muitos aspectos de minha vida crescerem, prosperarem e até morrerem. Alguns poucos, agarrarem-se as trevas mais do que pude ver luz. Vi as coisas mais bonitas e presenciei as mais feias também. E fui hipócrita. Oh, merda, eu fui hipócrita pra caralho. Há alguns anos atrás, eu me considerava o mediador do que era bom. O grande conciliador entre o bom e o caos. Principalmente, quando julguei a escuridão de Jason e julguei Frank por abraçá-la e deixá-la ser consumida. Uma época onde eu estava mais instável e doente do que eu me considerava agora. E olha que sou doente pra caralho agora. Mas entendi muitas coisas sobre escuridão. A primeira, e mais importante delas, é que normalmente, a luz atrai a escuridão. E a segunda, que agora martelava em minha cabeça enquanto eu via Charlotte dormindo encolhida no banco do passageiro de meu carro, era que a escuridão, na maioria das vezes, consumia e engolia a luz. E isso me preocupava. Me preocupava porque naquela tarde, consumi todos os pecados que condenei através dos anos. Eu me sentia corrompendo aos poucos, a inocência intacta de Charlotte, e eu simplesmente não conseguia parar, eu não queria parar. Eu adorava a inocência daqueles olhos cinzas, de suas mãos que sempre ficavam em meus ombros ou cabelos, porque eu sabia que ela simplesmente não sabia o que fazer com elas, e eu poderia dizer que adorava Charlotte por completo. Em uma tarde, eu a conheci, pelo menos um pouco dela, uma pequena parte daquela imensidão que seus olhos cinzentos representavam. Descobri sua cor favorita, seus sonhos, seus medos e um pouco de sua alma. Mas eu estava assustado, muito. Porque na mesma intensidade em que eu me deliciava em conhecer a alma intacta e bonita de Charlotte, me assustava pensar que ela conheceria a minha. Uma alma doente e quebrada.
...
Assim que estacionei na frente do prédio universitário, a encarei dormindo em perfeita paz. Eu a invejava. Invejava a paz que ela conseguia conquistar. - Ei, Princesa. — digo baixo e a vejo delicadamente abrir seus olhos e sorrir. - Desculpe. — sorri ela. – Seu carro é muito confortável. Eu gostaria que ela pudesse usar outro tom ao dizer essas mesmas palavras. - Ele agradece por isso. — sorrio. – Nós chegamos no alojamento. - Talvez você queira subir um pouquinho ? — ela pergunta com as bochechas coradas. E sinceramente, qualquer pedido dela, eu atenderia. - Claro. — sorrio soltando meu cinto. Saímos do carro, e assim que chegamos na entrada do prédio de Charlotte, cheio com os hormônios de novos adultos, uma sutil onda possessiva me assolou. Tomei sua mão pequena com a minha e entrelacei nossas mãos. Eu gostava da sensação de tê-la um pouco minha. Charlotte me encarava atônita, e eu tinha a estranha sensação de ver uma pequena faísca surgir em seus olhos. Oh, isso era bom. E mesmo sutilmente me culpando, melhor do aquilo, apenas a imagem da bunda grande e redonda de Charlotte balançando tortuosamente sem calcinha sobre o vestido justo, a minha frente. E Deus abençoe os vestidos.