15- Home issues.

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Oi gente! Tudo bem com vocês?
Antes de tudo, queria me desculpar pelo sumiço e dizer que estava literalmente vivendo um bloqueio criativo, mas que está sendo curado aos poucos e juro que aos pouquinhos vamos voltando a programação normal por aqui.
Andei inclusive, tendo ideias pra uma próxima fanfic já kkkkkk.
Bom, espero que gostem desse capítulo!
Boa leitura e beijo no coração de todos! 💚





Bom, espero que gostem desse capítulo! Boa leitura e beijo no coração de todos! 💚

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Dick Grayson pov.


Meu ódio pela tia de Charlotte era crescente.
Eu sabia o que havia acontecido com ela, eu sabia o que constantemente estava acontecendo com ela.
O pânico, as constantes e obsessivas vezes que ela arrumava o cabelo a cada reflexo de seu rosto.
Ela havia tido uma crise, e merda, como eu gostaria de ter arrancado aquilo dela e colocado em meu próprio peito, por mil motivos. Mas o principal deles, era que Charlotte não merecia passar por aquilo, ela era boa, verdadeiramente boa.
E agora, enquanto eu a esperava do lado de fora do banheiro, eu constantemente pensava no quão infernal sua infância pode ter sido.
Eu havia tido pais amorosos, Bruce e chances de fazer qualquer droga que eu quisesse, Charlotte não, sua vida foi feita em uma gaiola dourada.
E nós tínhamos mais em comum do que eu achava, apesar disso. Pais mortos e um idiota que cuidava de nós.
Mas o meu idiota, era um bom idiota.
Suspirei assim que ouvi o chuveiro ser desligado.
Alguns minutos depois, a porta se abre, expulsando o pesado calor acumulado no chuveiro.
Charlotte tinha seus cabelos molhados, a ponta de seu nariz vermelha e vestia uma camisola longa.
Até assim, eu a achava bonita. Ela estava sempre bonita.
Ela sorriu e me abraçou apertado.
- Obrigada por ter ficado. — fungou.
- Tudo por você, Princesa. — respondi apertando seu corpo pequeno contra o meu. – Agora, se quiser dormir, eu posso ir e garantir que meu telefone fique ligado para você.
Ela suspirou e me encarou.
- Você poderia ficar ? — Oh merda...
- Claro. — eu poderia sentir um nó se formando em minha garganta e um sorriso quase insano estampando meu rosto. – Posso dormir no chão se quiser.
- Vou ficar bem com você na cama. — disse ela. – Nós sabemos dos limites. — sorriu.
- Acredite Princesa, por mais que eu tente...não consigo delimitar limites quando se trata você. — respondi e a vi corar arregalando os olhos.
Charlotte se deitou puxando o cobertor e eu suspirei tirando minha camiseta, molhada pelas lágrimas de Charlotte e lançando sobre uma cadeira.
Me deitei ao seu lado, tentando manter minhas mãos de polvo descontroladas para mim mesmo.
Isso definitivamente garantiria um pouco de sanidade a minha própria mente.
Charlotte suspirou alto e se virou de costas, pressionando o corpo pequeno e quente sobre o meu.
- Boa noite, Richard. — beijou minha bochecha e fechou seus olhos. – Tenha doces sonhos.
Era irônico o fato de eu ter me tornado incapaz de sonhar.
As coisas agora eram só...pesadelos.
Que agora pareciam "menores" já que Charlotte havia acabado de literalmente foder minha noite, virando a bunda redonda contra meu corpo.
Eu podia sentir a parte macia tocando a lateral de meu quadril.
Suspirei.
Seria uma longa noite.
Uma boa e bonita princesa descansava ao meu lado com o sono pleno, em seus sonhos bonitos e ganhando mais uma vez, uma chance de destruir o herói quebrado que lentamente se via caindo por ela.
Mas pelo menos não haveriam pesadelos.
Mas não eram eles que me assustavam agora, e sim a estranha sensação quente em meu peito, como se meu coração doente finalmente, houvesse dado uma pequena batida, mais uma vez, me preparando para uma longa queda.

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