Uma princesa, um herói adormecido...deveres, valores e uma dose de adrenalina.
"Heaven knows that I've been told
Paid for the life that I chose
If I could, I'd trade it all
Trade it for a halo
And she said that she'll pray for me
I said: It's too l...
Oi gente! Tudo bem com vocês? Antes de tudo, queria me desculpar pelo sumiço e dizer que estava literalmente vivendo um bloqueio criativo, mas que está sendo curado aos poucos e juro que aos pouquinhos vamos voltando a programação normal por aqui. Andei inclusive, tendo ideias pra uma próxima fanfic já kkkkkk. Bom, espero que gostem desse capítulo! Boa leitura e beijo no coração de todos! 💚
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Dick Grayson pov.
Meu ódio pela tia de Charlotte era crescente. Eu sabia o que havia acontecido com ela, eu sabia o que constantemente estava acontecendo com ela. O pânico, as constantes e obsessivas vezes que ela arrumava o cabelo a cada reflexo de seu rosto. Ela havia tido uma crise, e merda, como eu gostaria de ter arrancado aquilo dela e colocado em meu próprio peito, por mil motivos. Mas o principal deles, era que Charlotte não merecia passar por aquilo, ela era boa, verdadeiramente boa. E agora, enquanto eu a esperava do lado de fora do banheiro, eu constantemente pensava no quão infernal sua infância pode ter sido. Eu havia tido pais amorosos, Bruce e chances de fazer qualquer droga que eu quisesse, Charlotte não, sua vida foi feita em uma gaiola dourada. E nós tínhamos mais em comum do que eu achava, apesar disso. Pais mortos e um idiota que cuidava de nós. Mas o meu idiota, era um bom idiota. Suspirei assim que ouvi o chuveiro ser desligado. Alguns minutos depois, a porta se abre, expulsando o pesado calor acumulado no chuveiro. Charlotte tinha seus cabelos molhados, a ponta de seu nariz vermelha e vestia uma camisola longa. Até assim, eu a achava bonita. Ela estava sempre bonita. Ela sorriu e me abraçou apertado. - Obrigada por ter ficado. — fungou. - Tudo por você, Princesa. — respondi apertando seu corpo pequeno contra o meu. – Agora, se quiser dormir, eu posso ir e garantir que meu telefone fique ligado para você. Ela suspirou e me encarou. - Você poderia ficar ? — Oh merda... - Claro. — eu poderia sentir um nó se formando em minha garganta e um sorriso quase insano estampando meu rosto. – Posso dormir no chão se quiser. - Vou ficar bem com você na cama. — disse ela. – Nós sabemos dos limites. — sorriu. - Acredite Princesa, por mais que eu tente...não consigo delimitar limites quando se trata você. — respondi e a vi corar arregalando os olhos. Charlotte se deitou puxando o cobertor e eu suspirei tirando minha camiseta, molhada pelas lágrimas de Charlotte e lançando sobre uma cadeira. Me deitei ao seu lado, tentando manter minhas mãos de polvo descontroladas para mim mesmo. Isso definitivamente garantiria um pouco de sanidade a minha própria mente. Charlotte suspirou alto e se virou de costas, pressionando o corpo pequeno e quente sobre o meu. - Boa noite, Richard. — beijou minha bochecha e fechou seus olhos. – Tenha doces sonhos. Era irônico o fato de eu ter me tornado incapaz de sonhar. As coisas agora eram só...pesadelos. Que agora pareciam "menores" já que Charlotte havia acabado de literalmente foder minha noite, virando a bunda redonda contra meu corpo. Eu podia sentir a parte macia tocando a lateral de meu quadril. Suspirei. Seria uma longa noite. Uma boa e bonita princesa descansava ao meu lado com o sono pleno, em seus sonhos bonitos e ganhando mais uma vez, uma chance de destruir o herói quebrado que lentamente se via caindo por ela. Mas pelo menos não haveriam pesadelos. Mas não eram eles que me assustavam agora, e sim a estranha sensação quente em meu peito, como se meu coração doente finalmente, houvesse dado uma pequena batida, mais uma vez, me preparando para uma longa queda.