Uma princesa, um herói adormecido...deveres, valores e uma dose de adrenalina.
"Heaven knows that I've been told
Paid for the life that I chose
If I could, I'd trade it all
Trade it for a halo
And she said that she'll pray for me
I said: It's too l...
Oi gente! Tudo bem ? Primeiramente, bem vindos a mais um capítulo! Em segundo, espero que gostem! Beijo grande no coração de todos! 💚
⚠️ +18
🎶 Bad At Love - Halsey
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Charlotte Vøn Ripley.
Dois dias. Dois dias vivendo em um limbo de mínimas palavras destinadas a mim por Dick. Compartilhamos o longo vôo de volta para Gotham em um silêncio constrangedor sendo preenchido apenas pelos comentários gentis de Frank para aliviar a visível tensão entre nós. Assim que o avião pousou, segui meu caminho para a limusine com Frank e Bárbara e não me incomodei em perguntar onde o senhor Carranca iria. Eu estava cheia, cheia do ego enorme que quase derrubou o avião, de Dick. Ele parecia tão cheio de razão e si mesmo em suas expressões que desisti de tentar achar uma solução para ele. Eu apenas o deixaria em seu próprio silêncio e tempo até que ele voltasse. E Deus poderia me perdoar porque ele sabia de todas as formas como eu ignoraria seu mau humor até lá. Eu estava feliz, e nada iria estragar isso, nem mesmo uma carranca bonita.
- Eu te acho linda, mas a sua carranca te transforma em um Goblin de caverna. — diz Bart assim que chega em meu quarto no dormitório universitário.
Era muito fácil colocá-lo em minha vida, e apenas uma mensagem dizendo que eu estaria de volta em casa foi o bastante pra ele rapidamente se deslocar do dormitório masculino e bater na minha porta.
- É bom vê-lo. — sorri abrindo espaço para que ele entrasse. – Mesmo que eu não entenda se foi um elogio ou crítica.
- Sempre um elogio, amor. — piscou ele e jogou a mochila na beirada da cama, lançando o corpo grande em meu colchão. – Agora me conta, como foram as férias no seu querido país ?
- Vou me tornar uma rainha. — disse suspirando e ele arregalou os olhos. – E não existe mais um noivado. - E existe Dick ainda ? — perguntou ele eu bufei. – Ai, essa doeu.
- Eu não sei bem o que existe. — confessei e vi ele dando batidinhas no lugar ao lado dele. Me sentei estranhamente ao seu lado e senti meus ombros sendo empurrados e me deitei ao meu lado.
- Agora pode contar. — sorriu.
- Ele tem me ignorado nos últimos dias. — suspiro. – E eu literalmente me entreguei a ele...acho que fiz tudo errado.
- Wow...informação demais! — exclamou ele e senti meu rosto queimar.
- Me desculpe por isso. — bufo. – Eu só não sabia como dizer tudo.
