17- Hotel Room Service.

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Oi gente! Tudo bem ?
Gente vou me desculpar mais uma vez pelo sumiço kkkk.
Minhas aulas já retornaram e minha rotina está se ajustando pouco a pouco.
No mais, ando passando por muitas coisas que andam deixando meus cabelos brancos e estou tentando lidar com isso tudo.
Espero que vocês estejam bem e desejo uma boa leitura a todos!
Beijo no coração. 💚


Dick Grayson pov

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Dick Grayson pov.


Eu estava fodidamente desesperado.
Eu já havia perdido a vassoura que segurava, junto com a minha sanidade enquanto encarava Charlotte vestindo apenas minha camiseta, que balançava graciosa mente em seu corpo enquanto ela varria distraidamente uma das suítes da velha casa.
Ela meio louco imaginar que uma futura rainha saberia usar uma vassoura, mas para minha surpresa, ela era dona de um esforço e carisma arrebatadores.
Charlotte não queria esperar nem ao menos um minuto para iniciar a mudança da velha casa, e decidimos permanecer dando dias melhores para aquele imóvel.
E eu insisti que não seria uma boa ideia fazer isso com o vestido caro, jogando a camisa longa que eu usava sobre seu colo.
Uma brilhante ideia.
Tirando minha camisa e minha sanidade de uma vez.
Charlotte não usava sutiã, e eu tinha uma teoria de que ela talvez raramente usasse com os peitos pequenos e empinados.
Eu apenas podia ver a cor azul do tecido da calcinha através do tecido branco que parecia zombar de mim, a cada vez que ela discretamente se abaixava para juntas as folhas, puxando a barra para baixo.
E mil e um pensamentos sujos me atravessavam a cada vez que ela se abaixava graciosamente.
- Richard ? — pergunta distraidamente.
- Sim ? — pergunto atordoado.
- Posso ficar desidratada. — zombou ela rindo me fazendo rir também.
Adorava o quão descontraída ela podia ser quando estávamos apenas nós dois.
No quão seu potencial para ser livre era alto.
- Estou secando o que pertence a minha namorada. — me aproximo a puxando pela mão e juntando nossos corpos.
Eu adorava fazer isso.
E havia acabado de decidir que gostava da palavra "namorada", de como ela soava fodidamente certo mesmo sabendo que para todos ao nosso redor era errado.
Adorava a diferença de altura que tínhamos e adorava senti-la vulnerável em meus braços.
- Você é meu primeiro namorado. — disse acariciando minha nuca. – Meu primeiro beijo também.
- E o último pra todas essas coisas. — respondo e vejo-a desviar o olhar, triste. – Nós vamos dar um jeito.
- Estou com fome. — disse ela desconversando. — Você também não está ?.
Eu a entendia.
Ela constantemente havia desconversado durante o dia, após o café da manhã que parecia ter sido desastroso.
Sua vida era fodida e ela apenas não queria pensar no que horas antes ela tinha ouvido.
Ela esqueceria aquele cara, eu poderia garantir isso.
- O que quer comer ? — pergunto e ela sorri.
Hambúrguer, ela sempre falava deles e seu amor pela carne com queijo entre dois pães.
Charlotte, para uma futura rainha, era uma mulher bem simples.
Estava com os pés perfeitos sujos de poeira, com o cabelo preso desajeitamente, usando minha camisa como vestido e com um pequeno fio de suor escorrendo por sua testa.
E eu adorava a determinação que ela colocava nas coisas.
E adorava a evolução de sua liberdade.
Há um tempo atrás, ela se recusava a permitir que eu mantivesse os olhos abertos enquanto ela tomava seu banho com a porta fechada.
Agora, eu gostava de observar os pés pequenos e delicados, sujos. As pernas pálidas livres e as cascatas negras de seu cabelo, presas como ela quisesse.
- Hambúrguer ? — pergunta sorridente.
- Como vou levá-la para comer hambúrgueres se está vestida assim ? — pergunto. – Sou um homem velho e ciumento.
- Não é um homem velho. — acariciou meu rosto.
- Só ciumento ?
- Estou observando isso. — respondeu ela sorrindo. – Mas não há motivos pra ciúmes.
- Não, é !? — pergunto irônico. – Chegou em um ponto em que até consideramos que Damian estivesse apaixonado por você também.
- Damian é como um bom conselheiro. — explica ela. – Tenho profunda gratidão a ele e sua esposa.
- Mas ainda estamos com os garotos da faculdade e até com Roy. — implico com ela que sorri.
- Não reparei em Roy, já que estava mais ocupada em reparar uma mulher linda, alta e loira sobre você. — rebate ela.
- Parece que essa gatinha tem garras então. — zombo dela que ri.
- Minhas unhas são afiadas. — diz.
- Estou doido para senti-las. — digo e ela arregala os olhos. – Estou brincando! — ergo meus braços em rendição.
Eu merecia um prêmio de autocontrole sobre minha relação com Charlotte.
Ela havia sido provavelmente a única mulher com quem eu não havia transado nas primeiras semanas em que nos víamos.
Já haviam se passado várias semanas desde nosso primeiro encontro e até agora, eu vivia um momento sabático.
E eu sabia que isso não aconteceria, e estava tudo bem sobre isso. Eu acho.
Eu ganharia o prêmio de castidade em minha relação com ela e sinceramente, apenas olhar aquela bunda enorme e empinada no fino tecido já me traria fortes munições que iriam valer a pena cada punheta que eu bateria em seu chuveiro enquanto pensava nela.
- Vamos conquistar seus hambúrgueres dentro do carro. — sorri segurando seu rosto.
- Mas não terminamos nem o primeiro andar da casa. — resmungou ela.
- Nós podemos voltar aqui quando você quiser. — disse a ela.
- Você tem certeza que está bem sobre isso ? — pergunta cuidadosa.
- Estou tentando ver isso tudo com outros olhos. — respondo. – Mas Bárbara definitivamente gostaria dessa limpeza. — sorri.
- Espero que ela goste mesmo. — sorriu ela.
Eu apreciava como sobre o olhar de Charlotte, Bárbara, que sempre havia sido uma força da natureza em vida soava como uma energia viva e livre agora.
- Vamos alimentar uma pequena princesa esfomeada ?
- Claro. — sorri ela pegando os saltos guardados no canto do quarto e me acompanhando para fora do quarto.
Quando chegamos na beira da escada, ela me encarou desconfortável. Encarei o chão abaixo e entendi, os cacos de vidro iriam machucar os pés delicados, e aquela não era uma boa hora para seus saltos.
- Vou te carregar. — digo agarrando suas pernas e ouvindo seu gritinho.
- Mantenha suas mãos paradas, senhor! — advertiu ela.
- Acredite, querida, eu sinto como se elas estivessem quase mortas. — sorri descendo com Charlotte em meus braços. – E seja boazinha. — belisco sua perna e ouço o gritinho e a risada da garota.
As coisas ficavam leves quando eram sobre Charlotte.
Era quase como se fingíssemos que eu não pudesse ser descrito mais vezes do que eu podia contar, como um grande filho da puta.
Entramos no carro e infelizmente voltamos até a cidade, onde dirigi até sua lanchonete favorita.
Ela havia a citado diversas vezes sobre como conseguiu que um de seus funcionários buscasse hambúrgueres de lá nas primeiras vezes que veio até Gotham.
Era prazeroso ver a forma como Charlotte ficava feliz com as coisas mais simples do mundo, como encharcar sua boca e seus dedos com molho de sanduíche, ou como ela gostava de sentir o vento suave sobre o rosto.
Assim que ela terminou de comer e havia se limpado, me encarou suspirando em uma feição triste.
- O que foi ? — pergunto confuso.
- Não quero voltar. — disse ela. – Eu só...estou cansada, de tudo isso. — me encarou. – De só postergar o fracasso do meu casamento e ter que lidar com isso tudo.
Um bom garoto diria a ela que tudo ficaria bem, não se aproveitaria da situação e a deixaria prudentemente em seu apartamento, como todos esperavam.
Como Bruce esperava.
Mas foda-se, eu não era esse cara.
- Quer dormir comigo ? — pergunto e a vejo arregalar os olhos e engasgar com o refrigerante que bebia. Tossindo desesperadamente.
- O-o q-que ? — gaguejou.
- Perguntei se não gostaria de dormir na minha casa. — explico e ela volta a respirar. — Tenho um quarto de hóspedes.
- Você promete que vamos dormir de forma decente ?
- Definitivamente. — garanto. – Sou um homem de palavra.
E eu era.
Bom, eu tentava ser.
- Eu a-aceito então. — respondeu ela.
O nervosismo de Charlotte era evidente até pela forma como ela não conseguia parar de torcer os dedos das mãos durante todo o percurso.
Dirigi rapidamente até o prédio espelhado no centro de Gotham.
Haviam poucas coisas das quais eu realmente me orgulhava, mas uma delas, era o meu prédio, DG Plaza.
Era um hotel, um ótimo hotel.
E obviamente Bruce tinha dedo naquilo, e no início, tudo o que eu queria obstinadamente, era impressiona-lo com cada detalhe.
E bom, isso por um tempo realmente gerou esse resultado.
Porém ultimamente, havia sido deixado aos acionistas e eu havia me tornado cada vez mais ausente.
Mas sempre haveria tempo para retornos.
- Isso é...— começou Charlotte assim que entramos na garagem privativa.
- Impressionante, não é !? — sorrio orgulhoso. – Mas tenho que confessar que não é o maior da nossa família já que Jason roubou meu posto e fez um maior.
- É maravilhoso. — sorriu ela. – Qual é a sua parte aqui ?
- Tudo. — respondo e vejo a expressão surpresa.
- Presentinho do papai. — respondo e ela sorri. – Mas fui eu quem projetei.
- Você é muito talentoso.
- Eu tento. — sorrio convencido.
Eu adorava ser elogiado, e ultimamente meu ego estava escasso, o que me lembrava sobre os reparos que eu deveria fazer.
O cabelo grande, a barba mal feita e a porra de um peito coberto de pelos não fazia meu perfil.
Desci e Charlotte e eu entrelaçamos nossas mãos andando pela entrada da cobertura.
Assim que entramos no elevador, vi um reflexo de insanidade cruzar meus pensamentos assim que as pesadas portas metálicas de fecharam.
O cheiro de Charlotte ficou mais evidente e eu consequentemente pensei nas formas em como eu poderia colocá-las pressionada sobre essas pesadas paredes e me posicionar entre suas pernas.
Cale a boca, Dick.
Suspirei alto.
Eu tomaria um looongo banho frio esta noite.

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