13- My Worst.

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Oi gente! Tudo bem ?
Juro que é o último capítulo postado essa semana pós surto criativo kkkkk.
Sejam bem vindos a mais um capítulo e beijo no coração de todos! 💚

🎶 @my worst- Blackbear

Charlotte Vøn Ripley pov

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Charlotte Vøn Ripley pov.

Acordo com um tímido raio de sol adentrando a janela e encaro o redor de meu quarto.
Gotham não era uma cidade solar, ainda que houvesse uma parede de vidro aberta para a iluminação dos quartos, poucos raios de sol eram vistos.
Suspirei com os flashes assombrosos em minha mente.
E mesmo sabendo o quão errado era aquilo, eu sorri eufórica.
Ele havia me esperado dormir e como um sonho, havia desaparecido quando eu havia acordado.
Dick Grayson era um homem de muitas características. Ele era um acrobata, já havia morado no circo, sua cor favorita era azul e tinha uma obsessão que eu adorava por meus olhos.
E eu me odiava por me fixar tanto aos dele.
Bufei balançando minha cabeça em busca de um alívio para as memórias que me perturbavam.
E antes que meu pedido para o universo fosse atendido, meu quarto foi invadido por uma equipe de médicos que me deram vitaminas, alguns sermões e uma garantia de que eu não gostaria de voltar a esse lugar.
Eu teria minha alta naquele dia, com um estoque de frutas que eu havia guardado na mochila de Bobby assim com os medicamentos que haviam me dado.
Agradeci em alívio assim que o acesso foi retirado de minha pele. Tomei banho, lavei meu cabelo e vesti a roupa que Bobby havia me emprestado.
Bobby e Damian haviam me garantido na noite anterior, que me buscariam para quando me dessem alta.
Suspirei encarando meu reflexo no pequeno espelho do banheiro hospitalar.
Algo parecia errado.
Vestindo o estranho vestido curto e a jaqueta jeans por cima, eu me sentia uma pecadora.
Eu acho que era a segunda coisa mais ousada que eu já havia vestido em minha vida. A primeira havia sido definitivamente um biquíni, e eu ainda tinha calafrios sobre a primeira sensação ao usá-lo.
Suspirei calçando as sandálias que eram minhas e peguei a mochila de Bobby, colocando-a sobre meus ombros e me tornando pronta para esperar Damian na recepção.
Eu definitivamente faria um bolo enorme em agradecimento a eles.
Assim que fechei a porta do quarto, desci pelo elevador e andando distraidamente até a recepção, senti rapidamente um braço forte em minha cintura, antes de ser puxada para dentro de um armário.
Eu estava assustada e gritando, até uma mão ser colocada sobre minha boca e uma luz ser acesa.
- Oi! — saudou um Dick, sorridente. – Me desculpe pelo susto.
Eu apenas agradecia a Deus por não ser o meu momento de partir dessa vida.
Assim que me acalmei, ele soltou sua mão de meus lábios.
Apoiei minha mão contra a parede e pressionei meu pescoço, checando meu pulso acelerado.
- O que faz aqui ? — pergunto ainda entorpecida pelos batimentos acelerados de meu coração.
- Damian está chegando em aproximadamente cinco minutos. — checou ele em um relógio. – E eu vim te sequestrar.
Perdão ?
- Isso parece algo criminoso...— digo receosa. Não queria deixar Damian irritado. – Eu não acho isso certo.
Ainda que uma pequena parte de mim estivesse curiosa como nunca.
- Diga sim e eu prometo que será bom. — disse ele e eu suspirei fechando meus olhos.
Os olhos azuis de Dick e sua constante proximidade corporal eram como um veneno para meu bom senso e valores. E eu só pensava que contanto que minha tia não soubesse e Damian e seu irmão não brigassem, eu ficaria bem.
Deus, eu peço perdão por isso...
- Eu topo. — sorrio e ele me acompanha.
Eu adorava a forma como Dick sorria, as sutis covinhas no canto de sua boca, os olhos azuis que se fechavam conforme seus lábios se esticavam.
E eu detestava a forma como eu o adorava, por minha própria sanidade já afetada pelo período em Gotham.
Dick uniu nossas mãos e eu pude sentir mais uma vez, um choque percorrer profundamente minha espinha.
Nossas temperaturas formavam uma onda estranha prazerosa de choque em nossos corpos.
Acalmei meu coração acelerado pelo contato, e juntos corremos para fora do hospital, adentrando seu carro.
Dick acelerou e sorriu assim que passou o carro que parecia ser de Damian.
Eu podia sentir a deliciosa adrenalina preenchendo minhas veias.
- Quero te mostrar algumas coisas. — sorriu.
- Eu aprovo isso. — encarei o caminho que percorríamos pelas ruas de Gotham.
Minha cabeça detestava a adrenalina, as zonas foras de meu conforto e a instabilidade que tudo isso me causava.
Meu coração, no entanto, era um lutador fraco. Louco por tudo que era diferente e rendido a dosagem alta de adrenalina contida em Dick Grayson.
E o conflito recorrente deles, me matava lentamente.

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