Sequestro¿

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Minha vista começa a clarear e então eu me vejo amarrada em uma cadeira em algum tipo de salão

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Minha vista começa a clarear e então eu me vejo amarrada em uma cadeira em algum tipo de salão. Tento me soltar, mas meus poderes não funcionam, que droga.

- Não adianta tentar, não vai conseguir sair daqui. - o mesmo cara de ontem a noite diz e então eu me recordo do que aconteceu.

- O que você quer com isso, seu imbecil? - digo irritada e vejo ele rir pegando uma faca em cima de uma bancada. Ele gira a faca na mão e vem até mim, ele puxa uma cadeira e se senta na minha frente.

- Não está claro ? - Ele fala mergulhando a faca em algum tipo de líquido azul. - Eu quero vingança.

- Eu não sei quem você é , mas tenho certeza que não te fiz nada. - arqueio uma sobrancelha o olhando.

- Você não, o seu pai. - ele cospe com raiva e eu faço uma careta.

- Então você deve tirar satisfações com ele, não comigo.

- Muito pelo contrário, eu não quero matar ele, quero atingir ele. E nada melhor do que matar a filha dele. - ele diz e eu solto uma risada sincera.

- Não vai atingir ele assim. - digo e ele passa faca pela minha perna.

- Só temos um jeito de descobrir. - ele enfia a faca na minha perna e eu reprimo um gemido de dor. Ele retira a faca da minha perna e eu observo ela sangrar. Não está curando... que que ele fez comigo ?

- Deve estar se perguntando por que não está se curando, não é mesmo? - Ele fala adivinhando meus pensamentos. - Eu observei cada passo seu durante anos, todos os anos em que você passou no hospício, eu sempre estive lá. Observei toda sua evolução e todos seus dias até hoje, posso até dizer que me sinto extremamente atraído por você. Então eu estudei e criei um antídoto que neutraliza seus poderes por determinado tempo - ele diz e eu arregalo meus olhos assustada, ele é louco da cabeça, MEU DEUS.

- Você é louco. - respondo levemente em choque e ele ri.

- Por você. - ele fala e eu sinto vontade de vomitar. - Mas sou ainda mais pela minha vingança.

- Que diabos o meu pai fez pra você? - pergunto com raiva após ele enfiar a faca novamente na minha outra perna.

- A sim, tenho que te contar a história antes de te matar. - ele diz se escorando em sua cadeira. - Eu tinha 13 anos na época, estávamos em um jantar natalino em família, tudo corria bem até o coringa entrar e começar a atirar em todo mundo ali. Eu me escondi em baixo de uma cadeira enquanto via toda minha família ser massacrada pelo desgraçado daquele palhaço. No final de tudo, ele me achou, mas ele não me matou. Ele só rio de mim e saiu dali me deixando sozinho no meio de todos os corpos. Eu jurei a mim mesmo que iria ter minha vingança contra ele e o destruir. - ele dizia e eu podia ver a dor em seus olhos.

- Pense pelo lado bom, você ainda está vivo e pode fazer outra família. - sorrio e ele me olha sério. - Claro, isso se me deixar sair daqui agora.

- VOCÊ É IGUAL A ELE. - ele diz e eu o olho entediada.

Não posso amar você, Grayson Onde histórias criam vida. Descubra agora