Adeus.

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Foi tudo rápido demais , a arma apontada pra mim, o disparo, alguém me empurrando e o som de vários tiros sendo ouvido

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Foi tudo rápido demais , a arma apontada pra mim, o disparo, alguém me empurrando e o som de vários tiros sendo ouvido. Eu não ouço mais nada , não vejo mais nada. Está tudo escuro. Eu morri?

Espera. É uma porta ?

No meio de toda escuridão , eu consigo ver uma porta que reflete uma luz branca . Caminho até ela e seguro a fechadura .

Eu devo abrir?

Algo em mim dizia pra não abrir, mas havia algo em mim que também queria abrir e saber o que se esconde ali.

Toc, toc, toc... Será que tem alguém atrás dessa porta?

Respiro fundo e viro a fechadura abrindo a porta. É um corredor branco, com várias portas também brancas , ao mesmo que era assustador, era reconfortante , parecia que eu conheci aquele lugar ...

Caminho até onde aparentava ser o final do corredor a abro a última porta cautelosamente.  Assim que eu adentro o que aparenta ser uma sala toda branca, me assunto ao ver ali uma criança, sentada em um sofá e me observando.

- Quem é você? - pergunto receosa após alguns segundos em silêncio.

- Quem é você? - ela me imita e eu a observo, ela tinha cabelos loiros , assim como Eu, parecia ter uns 8 anos de idade.

- O que é você? - tento mais uma vez e ela me olha.

- O que é VOCÊ? - ela pressiona a voz na última palavra e me encara . Começo a olhar para os lados e o cenário onde estou começa a mudar. Agora estamos na minha antiga casa em Gotham , a casa onde eu cresci .

- Onde eu estou? - me assusto ao ver a menina sentada no sofá da minha antiga sala.

- Você não vê? - ela finalmente fala algo sem me repetir e eu a olho confusa.

- É a minha casa. Eu cresci aqui - afirmo e ela nega.

- Essa é a minha casa - ela se levanta e eu a olho confusa. Ela começa a andar ,e por instinto, eu a sigo . Ela para em em cômodo que, por algum motivo , minha mãe nunca deixou eu entrar.

Ela entra e eu a sigo. As luzes se acendem e eu vejo meu pai sentado em uma cadeira no meio da sala, ele estava fumando e havia outros caras junto a ele.

— Não vai mesmo contar onde ele está? — Ele dizia para minha mãe que chorava perto dele.

— Eu não sei — Ela diz e ele pega uma arma de choque e a usa nela.

— Para com isso. — Grito e tento segurar ele, mas eu não consigo. É como se eu fosse um fantasma.

— Eles não podem te ver e nem te ouvir. — A minha eu menor dizia. — Não há como mudar o passado lexi. Mas é possível mudar o futuro. Sua mãe fez de tudo para que você não sofresse o que ela sofreu, agora é sua vez de se vingar por ela.

Não posso amar você, Grayson Onde histórias criam vida. Descubra agora