Tudo o que nós Prezamos • Yizhan !

Cᥲρίtᥙᥣ᥆ - 29

Xiao Zhan não teve nenhum problema em entrar no estacionamento da casa de Yibo sem ser visto. De fato, impressionou-se com o nível de segurança muito superior ao do seu próprio edifício, embora relativamente recente. Ele fez uma anotação mental para procurar os recursos caso precisasse se mover. Embora Yibo tivesse duas vagas de estacionamento, elas estavam totalmente ocupadas com seu carro e algumas de suas motocicletas, então Xiao Zhan teve que usar uma vaga para visitantes, o que era o melhor, já que estavam mais perto do elevador. Ele tomou a precaução de usar máscara, óculos escuros e chapéu, mas, para seu maior alívio, não encontrou ninguém no parque nem no elevador. 

Quando as portas se abriram no vigésimo oitavo andar, Xiao Zhan saiu e se viu em um pequeno corredor sem janelas com uma unidade de cada lado. Ao se aproximar da casa de Yibo, ele notou que não havia maçaneta, apenas um teclado. Isso também era muito mais chique do que seu próprio lugar. Ele rapidamente digitou o cartão e digitou o código. Houve um zumbido e a porta se destrancou automaticamente. Embora soubesse que não havia ninguém lá dentro, empurrou a porta com cuidado. Ele ficou chocado com a visão que o acolheu.

A parede da janela inundava a espaçosa sala de pé-direito alto com o sol do meio-dia de inverno e oferecia uma vista impressionante da expansão da cidade. O espaço foi decorado de forma moderna e minimalista, dando a Xiao Zhan a sensação de que Yibo tinha pouco a dizer sobre o assunto. Na verdade, parecia tão genérico que ele não teria ficado surpreso se soubesse que era um conjunto.

Quando Xiao Zhan tirou os sapatos, ele se assustou com a porta de entrada se fechando e se trancando atrás dele. Este lugar realmente era outra coisa. Ele não pôde deixar de se perguntar se Yibo nunca o havia convidado porque não queria que ele se sentisse constrangido com seu pequeno - em comparação - condomínio.

À direita da sala, encontrou uma cozinha totalmente equipada. Além de alguns copos de café descartáveis ​​vazios deixados no balcão, parecia intocado. Alguns dos aparelhos menores ainda tinham seus lacres de plástico protetores, algo que Yibo definitivamente teria removido se os tivesse usado. Na lateral da unidade e em frente à cozinha havia duas portas fechadas. Ele foi até eles.

Assim que Xiao Zhan abriu um deles - o banheiro, como se viu - a ilusão de sofisticação silenciosa que permeava o lugar até agora foi quebrada. Embora o quarto não estivesse sujo, era uma bagunça. Havia roupas espalhadas em quase todas as superfícies, exceto no chão. Uma mistura eclética de vários produtos para cabelos e cuidados com a pele lotava a bancada, alguns deles deixados abertos após o uso. Isso definitivamente parecia mais o espaço de Yibo e ajudou Xiao Zhan a dissipar a sensação de invasão da casa de um estranho que ele sentia desde que entrou. 

Ele pegou o telefone e deu uma olhada rápida na pequena lista que tia Wang havia lhe enviado. Além de algumas peças de roupa específicas e alguns produtos de beleza, a maior parte era vaga, como “moletom” e “meias”. Ele supôs que Yibo, longe de casa e isolado, queria poder usar algo familiar. No entanto, ele não pôde deixar de se perguntar se isso não foi em vão, já que provavelmente não seria capaz de vestir suas próprias roupas por um tempo. Claro, sempre havia a possibilidade de que sua situação tivesse mudado o suficiente para fazê-lo enquanto Xiao Zhan estava fora. Independentemente disso, ele estava feliz por ter a chance de fazer algo por ele.

Depois de vasculhar a bagunça por um tempo, ele encontrou apenas um dos produtos que Yibo havia solicitado e, embora tivesse encontrado roupas que combinavam com as listadas, não tinha como saber se estavam limpas ou não. Com seu único achado em mãos, ele saiu do banheiro e abriu o que só poderia ser a porta do quarto. As cortinas estavam fechadas, mas ele já podia ver parte da confusão. Ele acendeu a luz. 

Xiao Zhan não estava pronto para a visão que o acolheu. O espaço era tão bagunçado que fazia o banheiro parecer apenas um pouco desordenado. As roupas escondiam metade da cama desfeita e boa parte do chão. As portas do closet estavam abertas, caixas de lego obstruindo a maior parte do caminho. Em uma mesa perto da janela havia mais alguns conjuntos em vários estágios de acabamento. Uma grande escrivaninha junto a uma das paredes estava coberta por uma variedade de papéis, roupas e outros objetos aleatórios. O único ponto positivo, até onde ele sabia, era que não havia comida por aí.