❤️ Capítulo: 13 ❤️

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Não tive tempo de fazer nada, fui pega de surpresa. Ele entrou me empurrando e fechando a porta com a chave. Fiquei inerte, tremendo e sem ação. Não sei como Paulo conseguiu subir, o porteiro tinha ordens expressas de não permitir a sua entrada aqui, a não ser que era o porteiro de outro turno.

Na verdade, acho que não avisei os dois, subi tão rápido que nem vi quem estava na portaria. Que burrice! E agora? Tudo isso se passava em minha mente, enquanto Paulo com um olhar doentio aproximava-se de mim. Eu não tinha para onde correr, aliás, até tinha, poderia trancar-me no meu quarto e pedir ajuda, mas não deu tempo de nada. Ele me agarrou pelo braço com toda força, dizendo:

-- Laura, você pensa que eu sou bobo e vou aceitar esta situação numa boa? Onde você passou o final de semana?

-- Paulo, pare com isso! Me solta! Não te devo explicações e, você está proibido de ficar perto de mim até o nosso divórcio sair.

Ele deu uma risada bem alta e, confesso que fiquei com medo dele. Parecia estar possuído.

-- E quem disse que esse divórcio vai sair?

-- Por favor, me deixa em paz, eu não te amo mais, entre nós está tudo acabado! Claro que o divórcio vai sair, tenho os meus direitos!

-- Eu também tenho os meus! Estou arrependido do que fiz. Eu a amo, não posso viver sem você!

-- Por que não viu isso antes de me trair? Agora é tarde. Você dava carinho e atenção para a outra e para mim não, estava sempre cansado. Até a engravidou!

-- Eu sei que errei, mas já te pedi perdão.

-- Sim, mas acabou. Entenda isso de uma vez por todas!

-- Eu te quero, Laura e você vai ser minha, agora!

Ele foi me puxando pelo braço e me levando ao quarto. Eu estava desesperada, não podia dar a ele o que queria, seria como um estupro. Eu sentia nojo dele!

Que saudade de Jamie! Era o homem que eu precisava, agora, neste momento! E de repente me vi diante de outro. Paulo era perturbador de um jeito insano e detestável. Eu não teria defesa, ele era muito forte. Pior que tinha deixado meu celular na sala e não tinha como distraí-lo, ir pegá-lo e ligar para a polícia. Comecei a ficar tensa, vermelha e suando frio. Tinha vontade de matá-lo! Eu o odeio com todas as minhas forças! O que eu poderia fazer naquele momento?

Ele me jogou na cama, deitou-se sobre mim e foi tirando minha roupa. Na verdade rasgando-a toda. Ele estava enfurecido de ódio, isso não poderia nunca ser amor. Dizem que o ódio é um amor que adoece. Nunca quis acreditar, mas estava bem claro em suas reações.

Eu gritava, me contorcia e pedia por favor, mas ele estava louco. Foi tirando peça por peça. Fiquei nua diante daquele homem. Em pensar que momentos antes eu estava nua com Jamie, vivendo um amor maravilhoso e, agora, me via naquela situação com alguém desprezível.

Comecei a chorar muito, copiosamente e, entrei em pânico. Ele ia me possuir daquele jeito, a força. Eu não podia acreditar. Que pesadelo! Paulo abriu a calça e vi a sua ereção. Firme, pulsando, pois ele estava envolto a uma loucura de posse. Eu não teria forças para tirá-lo de cima de mim e, se eu deixasse, minha vida seria um inferno. Ele não iria embora de casa, pois com ele lá, como eu chamaria a polícia. Não era bobo nem nada, com certeza não desgrudaria de mim. Não conseguia pensar em uma saída, além de dar chutes, espernear e dizer não.

-- Por favor, Paulo, não faça isso comigo!

-- Eu te quero Laura, preciso de você e, não vou sair daqui sem te possuir!

Seduzida ao ExtremoOnde histórias criam vida. Descubra agora