❤️ Prólogo ❤️

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Conhecendo Laura Barone...

Atualmente tenho 28 anos. Sou professora do Jardim de Infância. Trabalho na Escola "Arte de Aprender", aqui em Belo Horizonte, no bairro Floresta. Adoro o meu trabalho, pois sou louca por crianças.

Casei-me antes mesmo de poder saber ao certo se era amor. Tinha 26 anos, quando conheci Paulo Diniz, com 30. Ele era lindo, alto, moreno, cabelos castanhos, lisos e olhos amendoados. Seu corpo era esbelto e bem feito, pois além de fazer musculação, era professor de Educação Física na academia "Boa Forma", também no bairro Floresta.

Nos conhecemos numa festa, era aniversário de Bruno Rodrigues, amigão do meu marido desde a infância. Érika Santoro, minha melhor amiga, conhecia Paulo da academia e, fez de tudo para que eu fosse apresentada a ele. Achava que já estava na hora de eu ter um namorado, pois não sabia da paixão que eu guardava em segredo. Logo que encontrei os olhos de Paulo, senti minha face ruborizar, um arrepio pelo corpo todo e um enorme frio na barriga. Achei que ele pudesse me fazer esquecer esse amor tão forte que vivia dentro do meu coração.

Ele me cumprimentou com um beijo, apertando minha mão e logo percebi que ele também sentiu algo por mim. Saíamos juntos quase todos os finais de semana. Com o passar do tempo, começamos a namorar mais sério. Viajávamos e fazíamos passeios maravilhosos. Paulo adorava dançar e eu também.

Sempre íamos em lugares onde pudéssemos passar à noite dançando abraçadinhos. Ele, ao dançar, apertava-me junto ao seu corpo, onde eu podia sentir sua ereção aumentar e, aquilo nos dava um tesão imenso, além dele confessar baixinho em meu ouvido, aquelas coisas que nós, mulheres, gostamos de ouvir, como: você está linda, você é muito gostosa, eu te amo, estou louco para te beijar... Esses tipos de elogios que fazem bem para o nosso ego e, mantém um relacionamento sempre aceso.

Terminávamos à noite em um motel, onde deixávamos extravasar o que tínhamos começado ao dançar. Procurávamos sempre sair da rotina, fazendo coisas diferentes, até mesmo viajarmos separados. Eu visitava os meus pais que moravam em Seattle e ele ia para Geórgia, onde moravam os dele. Não gostávamos muito de viajar assim, mas combinamos de ter esta liberdade para que não sufocássemos um ao outro. Eu concordei, porque também sentia esta mesma necessidade.

Sempre que saíamos sozinhos, íamos em algum lugar com amigos, ou na casa de nossos pais. Não existia traição entre nós, isso eu não aceitaria de forma alguma! Era um tipo de liberdade com confiança. Sentia-me feliz com ele assim, deste jeito. Não havia brigas entre nós e isso era muito bom.

Sexualmente falando, sempre senti que faltava algo. Não sabia explicar exatamente o quê, pois tinha perdido minha virgindade com ele. Não conheci outros homens para poder comparar, então, não sabia dizer ao certo se aquilo era fazer amor, sexo, ou o que era, mas sempre ficava faltando algo.

Ele não se preocupava muito comigo, ficava saciado e achava que eu também. Eu tinha muita vergonha na hora do sexo, tipo: pedir algo, ou me abrir, dizendo palavras obscenas. Achava que fazer amor era aquilo que ele me dava. E assim nos casamos. Ele dizendo que gostaria de viver para o resto da vida comigo, porque me amava muito. Não foi o casamento dos meus sonhos. Não teve igreja, vestido de noiva e nem festa. Para falar a verdade, não foi nada como um dia eu imaginei para mim. Apenas assinamos os papéis e trocamos as alianças.

Nossa lua de mel foi ótima! Ficamos numa suíte nupcial em New York. Depois de uma semana, voltamos a Belo Horizonte, onde já estava tudo arrumado. Moraríamos em seu apartamento, mesmo, pois era enorme e já estava mobiliado, ou seja, tudo sempre do jeito dele. Assim começou a minha vida com Paulo. Até hoje eu paro, penso e, pergunto a mim mesma:

"Laura Barone, onde você estava com a cabeça? Por que não foi embora para Seattle com os seus pais? Se arrependimento matasse, eu já estaria morta!"
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"Laura Barone, onde você estava com a cabeça? Por que não foi embora para Seattle com os seus pais? Se arrependimento matasse, eu já estaria morta!"πππππππππππππππππ

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Obrigada por estarem comigo!
Até o próximo capítulo!

Beijos. Autora Eleine Mendes ❤️
Insta: @eleine_mendes





Seduzida ao ExtremoOnde histórias criam vida. Descubra agora