Completamente sozinha
Perdida no oceano
Eu navego
Ou será que navego eu?Não há nada na ilhazinha
Não há ninguém nesse vaivém
Apenas o zumbido incrédulo
Tão constante que meu cérebro estremeceuO mar se contorceu
O sol me esfria a alma
Meu olhar de lágrimas vazias se encheuNão há nada
Não quero nada também
Nesta terra de ninguémPorque na terra de ninguém
Ninguém é nada
E nem alguém é algo também
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Noites estreladas, oceanos contra rochas
PoetryMinha pobre alma que transbordava dentro dessa casca, então encontrou uma solução, e assim alinhou um amontoado de palavras. "Olá, eu me chamo alma..."