A felicidade que me consumiu,
Tão logo evaporou.
Meu império se diluiu,
Meu grandioso castelo desmoronou.E meu cadáver oco,
Sozinho aqui jaz.
Flores cresceram em minha boca,
Tomaram minhas entranhas quando fiquei para trás.-Isto é eternidade
Eternidade sou eu
E a eternidade a condiçãoO ânimo que me ergueu,
Tão subitamente me abandonou.
O cálice de vidro no chão bateu,
Cacos espalhados do que se estilhaçou.Meus olhos vidrados,
Observaram o tempo correr.
Estáticos e calados,
Para sempre vieram a ser.-Isto é a morte,
A morte é tudo
E tudo é vidaMinhas pernas correram,
Mais rápido que o tempo.
Impulsos do meu peito irromperam,
Como doce acalento.Rodei estonteada,
Amores infinitos cantaram em simples sintaxe.
Estalou-se gentil risada,
Como se o tempo congelasse.-Isto é vida
Descobriu sua brevidade
E ela urrou
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Noites estreladas, oceanos contra rochas
PoesíaMinha pobre alma que transbordava dentro dessa casca, então encontrou uma solução, e assim alinhou um amontoado de palavras. "Olá, eu me chamo alma..."