Ali em Chipre, terras mediterrâneas, agitamento
Em meio ao borbulhar das marés
Se deu o mais gracioso nascimento
E a ti sequer houve revésTua pele dourada
Reluz intermitente à luz solar
E por mim és tão adorada
Pois nos ilumina ao cair do luarAs ondas do teu cabelo
Teu louro carmesim
Os cachos a se desenrolar como um novelo
A bater contra o vento, resplandescente, enfimTeu corpo majestoso
Me perdi nas tuas curvas
Esculpido por Gaia, em amor fervoroso
Teus seios gentis tornaram minha visão turvaEres o amor
A mulher mais sensual que há de existir
Mas também eres temor
Vingai-nos, aqueles cuja tua filha desejaram ferirForjada por ti em meio ao caos,
Desde o início dos tempos,
Mas eres minha mãe,
Minha protetora,Encanta-me com toda tua graça,
Tu eres única, inigualável
Tu comigo jamais falha
Flor a desabrochar,
Sempre a iluminar
Amor genuíno, incontestávelSecastes as lágrimas do meu coração
Que escorriam rajantes
Acariciou minha bochecha úmida com afeição
E mandatória, disse:
- Jamais novamente, filha minha, sorria e siga avante!Tu eres, Afrodite.
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Noites estreladas, oceanos contra rochas
PoesiaMinha pobre alma que transbordava dentro dessa casca, então encontrou uma solução, e assim alinhou um amontoado de palavras. "Olá, eu me chamo alma..."