Abristes meus olhos errantes,
Ouvi um estalido,
Irrompeu o vazio constante ,
O caos consumido,E então eu acordei,
Assustada, me encolhi.
Eu acordei,
E eu vi.Eu vi.
Estava vendo.
Impossível, perdida em si,
Relutei, negando.Finalmente podia ver.
Meu corpo tremia,
E minha mente estremecia.
Foi quando ao pé do meu ouvido, veio a dizer:Filha minha,
Não há o que temer,
Pois jamais te deixaria,
E a ti venho proteger.Como pode ordenar não temas?
Pois aqui estou eu.
Mas que dilema!
Filha minha, és a hora, sou eu.Mãe, eres tu?
Obrigada pelo despertar.
Mãe, que bom que eres tu!
Agora conheço o caminho a trilhar.Mãe! Pensei estar só.
Abandonada por todos.
Mas veio para me preencher do sagrado pó,
E me afastar dá agonia dos tolos.
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Noites estreladas, oceanos contra rochas
PoetryMinha pobre alma que transbordava dentro dessa casca, então encontrou uma solução, e assim alinhou um amontoado de palavras. "Olá, eu me chamo alma..."