Texto sem título

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O sol brilhava
No dia em que meu coração se partiu
E o calor me queimava
Queimava me os ombros quando o destino de mim, riu

Isto é outra carta aberta
Mais uma tosca e confusa das que escrevo por amor
Aquilo foi uma dedicatória a ela
Uma tentativa falha de expressar a dor

Porque hoje o dia é muito cinza
E a chuva bate contra a minha pele
Nenhum sinal de vida
Nem mesmo um único murmúrio se deve

Sento-me olhando para o branco crescente
O vazio que cresce em mim
Tomou conta dos pensamentos insossos vertentes
E caminhei para o abismo sem fim

Aos poucos percebo o abandono em suas intenções
Posso compreender, apesar de sangrar-me o peito
Aguardando pelo momento em que vá desistir dessas convicções
E finalmente admitir a falta de valia em que me deito

Pelo mundo em que não pertenço, não encaixo
Com muito afeto em palavras sinceras, deixo esta mensagem.

Noites estreladas, oceanos contra rochasOnde histórias criam vida. Descubra agora