Cabelos negros pendiam
Como cascata em tua mandíbula
Contra tua pele alva constrastavam
Preservava em si o encanto de uma fábulaLábios cupido adornavam-te o rosto
Mero aparato por vosso sorriso sobreposto
Ofuscava todo e quaisquer indivíduo presente
Ali constatei-me cegada por tua graça renteTornava-me cega à luz do teu sorrir
Inebriava meus sentidos quando ria-se a florir
Ao tocar-me com tuas mãos veludo
Esvaia-me de forças em meio ao urro mudoInvadia minha mente fatal, não havia escapatória
Domava-me no sentir como fonte constante
Sem possibilidade de fuga, por meses assim fora cortante
Quando peguei-me admirando teu agir meritóriaSorri para ti, estava além
Tu sorriste de volta sem pretenção
Tu não eras minha, sabia bem
Por que adentraste meu coração?Conclui, degustando, agonizante
Teus olhos jabucatiba
-combinam com teu cabelo,
Não-minha minha amada,
Disse assim, em minha mente noveloTu eras magnífica rosa, embora tão dolorosamente distante
-Olá, sou o amor, em uma de suas faces, embora jamais souberas disto!
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Noites estreladas, oceanos contra rochas
PoetryMinha pobre alma que transbordava dentro dessa casca, então encontrou uma solução, e assim alinhou um amontoado de palavras. "Olá, eu me chamo alma..."