Senhorita morte,
Tão bela em tuas curvas
Ir a teu encontro é evento de sorte
Tua palidez que jamais te deturpasTeus ossos tão brancos a cintilar
À aqueles que assustam-se, não podem compreender
A beleza esguia que carrega ao caminhar
Com teu manto negro a reluzir no escurecerEsgueira-se entre a multidão
Aqueles com sua ignorância, que não te interessa
E avança até os seus com exatidãoMe presenteia com teu doce amor
E me prenda em teu abraço sem pressa
Assim, leve-me até nosso larCom melancólica saudosidade,
Tua amante
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Noites estreladas, oceanos contra rochas
PoetryMinha pobre alma que transbordava dentro dessa casca, então encontrou uma solução, e assim alinhou um amontoado de palavras. "Olá, eu me chamo alma..."