Vossa senhorita caveira,
Da pele pálida
Canto-lhe caso tu me queira
Nesta madrugada de luz cálidaCara senhorita caveira,
Com tua vasta cabeleira
Encarou-me a alma com teu vazio olhar
É a ti que dedico estas palavras, ao me debruçarGarota caveira,
Perdeu-se em um sonho
Entrou na clareira
O destino fora irônicoTeu corpo macabro
Perdida em tua graça de putrefação
Deixou-me atordoadoQueria tu uma última dança?
Sentindo teu consumido coração
Nesse precipício que jamais alcança
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Noites estreladas, oceanos contra rochas
PoesíaMinha pobre alma que transbordava dentro dessa casca, então encontrou uma solução, e assim alinhou um amontoado de palavras. "Olá, eu me chamo alma..."