Haha! Riamos nós,
Agora é tua vez!
Então, escutem-me bem:
Estas memórias ardem em meu peito,
E consomem-me em meu leito.
Amor sem defeito,
Ou talvez havia um, no qual foi desfeito!
Corríamos mais rápido que o tempo,
Perdidos em nosso momento.
As nuvens juntavam-se para assistir,
As gotas resbalavam em nossos ombros a se unir.
Teu cachos molhados a escorrer,
Como em semelhança aos meus a pender,
Em sonância ao nosso olhar trocado
Quando tocaram-se nossos lábios de melado
Estávamos envoltos numa duma
Criada por nosso amor
Que até mesmo a timida lua
Assistia-nos atravessar a cidade em feliz fervor
Ao chegarmos no museu,
Não houve uma única parede onde não recebi um beijo teu
As esculturas pareciam a nós isentas de charme
Foi quando percebemos que a nossa paixão era a exposta arte
Pensando bem, o modo como procurava minha mão,
Dizia mais do que admitia em palavras mínguas.
O modo como dividia o chocolate entre nossas línguas,
Contava-me mais que teu sorriso fanfarrão.
Talvez ele me descrevesse assim
Porque era desse jeito que sempre o fez
Teus olhos sempre parecem algo querer dizer
E isso vem enlouquecer a mim
E talvez, por nunca encontrar as respostas
Que tanto procurou, deu-me as costas
Mas o que meus olhos diziam-te a todo hora
Era que eu amava-te, ali estaria sem demora
Não pude manter-te comigo,
Foi-se embora um mês e meio depois
Sem nem mesmo escutar, deu-me palavras ambíguas
Arrependeu-se quando tarde demais era, ora pois!
Lanço-lhes, meus caros,
Que será que vem?
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Noites estreladas, oceanos contra rochas
PoetryMinha pobre alma que transbordava dentro dessa casca, então encontrou uma solução, e assim alinhou um amontoado de palavras. "Olá, eu me chamo alma..."
