capítulo 7: Sangue Carmesim: A Herança Oculta

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O issei bateu a sua mão várias vezes no chão. Misheru desfaz a chave de braço e se levantou, e ajudou o seu irmão a se levantar.

— Desculpe, irmão, por ter te dado um soco na cara — disse issei, arrependido e com vergonha do que ele fez para o seu irmão.

— Não precisa se desculpar, Issei, no entanto, você está sendo muito egoísta, Issei — disse Misheru, com a voz séria e cruzando os seus braços.

Issei logo entendeu que ele estava colocando os seus sonhos acima da proteção de Misheru. Mas também ele poderia colocar o seu sonho acima de sua família e era por isso que Misheru o disciplinou para não deixar a sua família em segundo lugar para um sonho tão ridículo quanto esse.

Misheru e issei se viram para os membros do clube de pesquisas ocultas, logo eles se desculparam por aquele ocorrido que estava fazendo em seu clube. Rias aceitou os pedidos de desculpas dos dois irmãos.

Sem mais delongas, rias Gremory se apresentou como a mestra dos dois irmãos e herdeira da família Gremory. Depois, a akeno, que se apresenta como vice-presidente, e ela estuda no mesmo ano que rias no terceiro ano.

Koneko se apresentou como um demônio e ela estuda no primeiro ano e, por último, kiba do segundo ano, nomeado como o príncipe da Academia Kuoh.

As asas de demônio de Issei surgem em suas costas. Menos do misheru deixando os membros daquele clube e rias bem confusos com isso.

Misheru olha para cada um dos rostos e percebe que eles estavam confusos. Sem demora, Misheru olha para trás e não vê as suas asas. O mesmo sentiu uma dor intensa em suas costas, o que o fez cair de joelhos e gritar de dor.

Issei e os membros do clube ficaram. Preocupados com o que está acontecendo com o misheru, agonia em seus gritos e a inquietação dos mesmos naquela sala, logo brotaram duas asas gigantes nas costas de Misheru o que ultrapassar a de todos ali naquele cômodo.

Os suspiros de alívio de Misheru ecoaram por aquele compartimento. Enquanto os outros ficaram surpreendidos com o tamanho das asas de Misheru, o que significa que Misheru é alguém mais forte que todos ali.

Em pouco tempo, as asas de Misheru desapareceram, virando cinzas. O que fez rias sentir uma curiosidade pelo misheru, de onde ele veio ou de qual família ele é? Essas perguntas inundam a cabeça de rias, pois aquilo não era normal para ela ter um servo tão poderoso em sua equipe.

— Você está bem, irmão? — perguntou Issei, preocupado com o seu irmão mais velho.

— Sim, estou… — diz Misheru, sendo interrompido vomitando sangue.

“Por que isso acontece? Meus órgãos internos sempre danificam, quando libero esse tipo de poder”. Pensou Misheru.

— Posso curar você, Misheru — disse rias, indo em minha direção.

— Não, não precisa, estou me recuperando — diz Misheru, se sentando no sofá com a ajuda de issei.

Rias ignora o pedido de Misheru e se senta ao seu lado. Rias tocam no peito de Misheru, mas, naquele momento, rias foi para em um lugar. Um vazio imenso onde ela não conseguia ver nada, só o branco infinito.

Logo, ela sentiu algo atrás dela e, ao se virar e ver aquele mesmo demônio que Misheru tinha o visto antes. Rias sentiu um medo imenso na presença daquele ser demoníaco à sua frente, ela observou ser o próprio Misheru, porém em forma de demônio.

— O que você está fazendo aqui, rias? — pergunta o demônio.

No entanto, rias não respondeu àquele ser, pois a presença dele não a deixava nem pensar e nem falar.

— Isso é muito ridículo, sendo domesticado por você — disse o demônio, com uma voz grossa e ríspida.

Rias cerrou os seus punhos e criou coragem de fala com aquela presença de uma espécie diferente da dela. 

— Você é o meu servo, a minha torre de minhas peças… — diz rias, mas foi interrompida pelo demônio.

— Blá-blá… entendo, mas quem manda aqui sou eu e você é um ser mais fraco que nem chega aos meus pés — disse o demônio, com a confiança e arrogância nas alturas.

— Não interessa se sou a mais fraca, se me desobedecer à peça que está dentro de você, irá reagir e te dá uma dor tão intensa que você vai querer ser morto — disse rias, se mantendo séria. Olhando nos olhos daquele demônio.

— Sorte a sua que eu não consigo tirar o que está fundido a mim — disse aquele demônio, começando a gargalhar e ao parar o mesmo tocar na cabeça de rias, o corpo de rias foi jogado para trás, a velocidade em que ela estava não estava conseguindo respirar direito o que fez ela fecha os olhos novamente.

Rias abriu os seus olhos novamente, com os olhos arregalados, simulando o medo que havia sentido naquela dimensão. No entanto, o seu corpo estava no mundo real e só a sua mente foi parar naquela dimensão/mente de Misheru.

— Presidente! — disse os membros do clube, preocupado com a Rias.

— O que aconteceu? — perguntou rias.

— Nós não sabemos, porém, quando você tentou curar o misheru, você simplesmente desmaiou — falou akeno, com a expressão de preocupação com a sua amiga.

Rias sentiu um líquido passar pela sua boca, a mesma passa o dorso de sua mão naquela região e foi ali que rias viu o seu sangue, o puro-sangue vermelho carmesim, iguais ao seu cabelo.

Todos ali presentes estavam preocupados com a rias. Por tanto, ela fala para ninguém se preocupar, pois ela estava bem naquele momento.

— Presidente, a senhora deveria descansar, mesmo que você esteja bem — disse kiba, tentando ajudar a sua mestra a aceitar essa ideia.

Misheru que estava observando tudo aquilo, se sentiu culpado por algum motivo. Misheru não sabia o que aconteceu, todavia, ele havia sentido algo em seu corpo quando rias, havia tocado.

Rias olhou para os dois irmãos e disse para eles irem embora, já que a reunião havia acabado. Porque ela precisava descansar, os dois irmãos acenaram e foram embora.

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