No caminho de casa, Issei estava preocupado com a rias. Pois ele não havia entendido nada daquele ocorrido e perguntou para o misheru.
— Eu também não sei, irmão. — disse Misheru, e depois voltou a se perder em seus pensamentos.
Ao chegarem em casa, Misheru não falou com os seus pais. Que foi logo indo em direção ao seu quarto, a matriarca da família percebeu algo estranho em seu filho e logo perguntou ao seu filho caçula, e o mesmo falou que estava assim no caminho.
Logo a matriarca da família sobe as escadas, e ao chegar perto da porta e abrir. Ela vê o seu filho mais velho sentado na frente do computador, pesquisando algo que lhe interessa.
— Filho, posso entrar? — perguntou a matriarca olhando para o seu filho na porta do quarto.
— Pode, sim, mãe. — disse Misheru, virando a sua cadeira para a sua mãe.
Então, a matriarca entrou no quarto e se sentou na cama de Misheru e o perguntou no que está acontecendo com ele. Misheru pensa em suas palavras antes de falar, pois não queria que sua mãe soubesse que ele e seu irmão são demônios.
— Bem, mãe. É que as coisas estão cada vez mais difíceis nessa vida, que eu mesmo questiono se é o destino que faz as coisas parecerem o mais difícil para mim — disse Misheru, suspirando de cansaço.
— Entendo, a vida é assim, filho. Quanto mais difícil, melhor, assim você aprende a conseguir o que quer em sua vida, mesmo que esteja sendo difícil — disse a matriarca com um pequeno sorriso.
Misheru pensou nas palavras de sua mãe, e ela estava certa de que a vida é difícil. Se ele quiser conquistar algo que ele deseja, tem que conquistar com força e determinação nas cenas mais difíceis.
— Entendo, obrigado por esclarecer essa questão específica de minha cabeça — disse Misheru, ele se levantou da cadeira e foi abraçar a sua mãe e a mesma o abraça de volta.
Misheru estava feliz de ter uma família que poderia falar o que senti, mesmo com um passado obscuro que ele possui dentro dele. O seu lado demoníaco, que estava presente em seu ser, era uma coisa tão irrelevante naquele momento carinhoso com a sua mãe adotiva.
Os dois desfez o abraço, deixando o misheru naquele quarto. Ao se virar para o computador, logo o seu irmão entra no quarto e se deita em sua cama.
— Cara, esse dia foi bem estranho — disse Issei, pegando uma caixa que estava debaixo de sua cama. Onde o conteúdo que estava dentro daquela caixa eram as suas revistas, mas não eram revistas comuns e sim revistas pornôs.
Misheru se vira para o seu irmão e vê o mesmo vendo as revistas pornôs. Misheru suspirou, passando a mão em seu rosto.
— Sério, irmão? Nessa hora? — disse Misheru, Issei tirou os seus olhos da revista e fixou em direção ao seu irmão.
— Sim, nessa hora. Mas por que você reclama? Se você vê as minhas revistas — disse issei.
— Sim, eu vejo essas coisas. Mas não tanto quanto você, que vê todas as horas do dia. Eu me pergunto por que você não joga essas revistas fora? — perguntou Misheru, com um olha entediado.
— Quê? Os meus tesouros! Nunca irei jogar fora essas revistas, ela faz parte de mim — falou issei, elevando a sua voz enquanto abraçava a revista.
Misheru passou a mão em seu rosto, depois ignorar o issei, voltando para o seu computador. Issei pergunta o que o seu irmão está fazendo e o mesmo responde que está fazendo os seus deveres de casa.
Na manhã seguinte, vemos os dois irmãos percorrendo o caminho para a Academia Kuoh, no entanto, Misheru esbarra em uma garota de cabelos brancos curto. Que eram quase iguais à de koneko.
— Me desculpe — falou aquela garota, saindo com pressa.
Os dois irmãos observaram aquela garota correndo na direção oposta até desaparecer completamente de suas visões.
O Issei comentou que aquela garota era muito linda, porém, na mente de Misheru, ele sentiu algo dentro dele ao esbarrar naquela garota. O mesmo não sabia o que era aquela sensação, mas era a mesma sensação que ele tinha pelo seu irmão adotivo.
Ao chegarem na academia Kuoh, os dois irmãos foram direto ao clube de pesquisas ocultas e lá eles viram a rias e akeno.
— Nossa, vocês chegaram bem cedo hoje — disse akeno, com um pequeno sorriso.
— A rias, mandou, nós dois chegamos cedo — disse Misheru, ele olha para a rias. — Aliás, como você conseguiu o meu número Rias? — pergunta misheru, com curiosidade.
— Pelos seus dados escolares, lá está o seu número — Rias responde de forma simples.
— Uma pergunta, por que você nos chamou até aqui, rias? — perguntou Issei, levantado o seu braço.
— Eu os chamei até aqui para lhe ensinar a criar um portal, akeno? — disse rias olhando para a akeno, a mesma acena.
Akeno levanta a sua mão direita e fecha os olhos, se concentrando. Um portal vermelho carmesim aparece abaixo dos pés de akeno. Aquela luz vermelha brilhou intensamente naquela sala, o que deixou issei surpreso, se perguntando o que estava acontecendo.
Misheru observou a compostura de akeno e como ela estava se concentrando para fazer aquele portal. Rias olha para os dois irmãos e ela fala: aquele diagrama mágico é a inscrição para os dois irmãos.
— Inscrição? — pergunta issei, curioso.
— A melhor forma de explicar isso seria uma prova de nosso relacionamento, depois, com esse diagrama mágico. Ele se tornará a base de todos os poderes mágicos que usará — explicar rias.
— Espere, deixa eu ver se eu entendi. Quer dizer, que esse diagrama mágico está no chão, pode se tornar a base de nosso poder mágico. Então, quer dizer que os poderes mágicos que temos podem ser utilizados nesse diagrama em um único ataque? — disse Misheru, tentando deduzir o que a rias foi dito.
— Por mais estranho que pareça, você está certo, Misheru. Mas, não é só isso que o diagrama mágico faz — disse rias, com um sorriso.
Logo, rias mandou os dois irmãos mostrarem a Palma de suas mãos e, os mesmos fazem o que a rias havia mandado. Rias tocam na mão de cada um dos irmãos e na palma das mãos deles apareceu um símbolo pequeno.
— Essa ferramenta permitirá que utilize o diagrama mágico para se teletransportar para o que o chamou. — disse rias, e ela pergunta quem vai primeiro, e Misheru foi até o diagrama mágico e pisa naquele diagrama. Ele sentiu um poder enorme vindo daquele diagrama.
— Ok, Misheru fique no meio do diagrama mágico. — disse rias, orientando o misheru. Misheru fica no meio daquele diagrama e rias fala — agora, Misheru, você vai usar esse círculo magico para ser chamado… — disse rias, mas é interrompido pelo misheru.
— Chamado? — pergunta misheru.
— Sim, você vai ser chamado para fazer um pacto — explicou rias.
— Entendo, mas e as aulas? Vou perder o primeiro horário — falou misheru.
— Não precisa se preocupar com isso, nós iremos dizer que você está fazendo algo importante nesse momento — disse rias, tentando fazer misheru tranquilo.
Misheru suspira e se concentrava naquele momento, e no instante o círculo mágico começou a brilhar e o mesmo se teletransportou para outro lugar.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Blacktex Em DxD
AcciónEm uma casa completamente destruída, com corpos ensanguentados no chão, uma criança chorava desesperadamente pelos corpos que eram de seus pais. O pequeno parou de chorar ao ouvir passos se aproximando e, ao olhar para trás, viu um homem usando uma...