Tinha Que Ser Você Artur Mendonça ( Livro 1 Família Mendonça)

Capítulo 9

Helena Almeida

Acordo sentindo meu corpo tenso essa semana foi muito cansativa, participei de vários reuniões ao lado de Artur e pude ver o quão cansativo era, ele vivia com dores de cabeça durante o dia estressado arrogante como sempre e tudo isso por causa do seus excesso de trabalho, na próxima semana pretendo organizar melhor sua agenda seus horários para que ele possa descansar melhor quem sabe assim fica menos azedo, ouço o barulho do meu celular tocar e fico feliz em ver a tela acender mostrando uma foto do meu melhor amigo, como sei que Artur está em uma vídeo-conferência aproveito para atender.

— Oi ruiva quanto tempo esqueceu dos amigos rápido demais.— Cadu sempre gostou de me provocar no início nós não nos dávamos bem, sempre brigávamos por tudo, mais também sempre estávamos quando um precisava.

— Não fale bobagens tive muito trabalho essa semana.— Digo o repreendendo.

— Bora sair hoje as meninas estão doída aqui querendo ir em um barzinho que foi inaugurado essa semana. — estou cansada demais queria só minha cama porém vejo expectativas na sua voz essa semana fiquei afastado de todos pelo excesso de meu trabalho, por que não né afinal preciso me divertir um pouco.

— Vamos sim Cadu me passa o endereço.— Sorrio por sentir seu sorriso do outro lado da linha, as vezes tenho a sensação que Cadu agi diferente comigo, pois com as meninas ele não é tão atencioso preocupado, mais acho que isso é um amor de amigos. Como hoje o dia estava começando penso que posso de alguma forma tentar organizar melhor a agenda do senhor troglodita para melhorar seus horários e minha carga de trabalho é claro.

— Senhorita Almeida temos uma reunião agora em um restaurante pega as suas coisas já estamos indo. — Levo um susto com sua voz arrogante no mesmo momento pego sua agenda e vejo que não tem nenhuma reunião marcada para agora.

— Não marquei nenhuma reunião para esse horário hoje senhor.— Falo para que ele possa me explicar melhor sobre isso.

— Na verdade foi um pedido de última hora de um amigo meu ele está para se casar e quer uma aliança desenhada por min mesmo por isso resolvi encontrar com ele agora e quero que minha secretária vá junto algum problema com isso.— Esse cara nasceu pra testar minha paciência.

— Não senhor.— Digo catando minhas coisas enquanto ele sai rumo ao elevador no qual eu o sigo toda desajeitada, hoje ele está mais lindo que o normal, terno três peças vinho o deixando com a aparência mais jovem e sexy, pode dizer o que for mais esse homen sabe a beleza que ele tem, caminhamos juntos até seu carro e vamos para o restaurante cegando lá ele nem se dar o luxo de perguntar para a recepcionista o que me dar a certeza que ele vem sempre aqui e já sabe onde tem que ir, o restaurante é muito chique aconchegante, chegamos em uma ala privada acredito que seja para reuniões de negócios como essa que temos, assim que ele abre a porta entramos e encontramos dois homens nós aguardando é quando meu mundo começar a girar e eu perco o ar com o homen a minha frente, começo a tremer de medo afinal esse desgraçado me fez muito mal, não consigo dar nenhum passo sinto meus olhos arderem com as lágrimas que tento segurar.

— Flávio quanto tempo. — Vejo meu chefe o comprimentando um pouco íntimo do então percebo que é o tal amigo.— Essa é Helena Almeida minha assistente e secretária. — Sinto nojo com o olhar que Flávio da pra min de baixo em cima quando vem em minha direção me comprimentar.

— Não sabia que tinha uma assistente tão linda Artur.— Assim que ele diz sinto uma enorme vontade de sair daquela sala correndo, minha tremedeira se intensifica tanto que até Artur consegue perceber.

— Helena está tudo bem você está pálida?— pergunta pegando em minha mão trêmula.

— Só um mal está que estou sentindo me desculpe por isso, se importa se eu for ao banheiro?— Pergunto com a voz meio embargada.

— Pode ir eu espero você retornar para começamos a reunião.— saio daquela sala que estava me sufocando o mais rápido possível vou para o banheiro e não consigo segurar meus as lágrimas que insistem em cair feito cascadas pelo meu rosto, o nego se instala pelo meu corpo só então percebo que eu estou começando a ter uma crise de pânico com as lembranças que tenho de Flávio, quando ele tentou me forçar a transar com ele, sinto a dor de seus tapas  fortes em meu rosto e os apertos nada sutis pelos meus braços, sinto um no enorme na minha garganta me impossibilitando a respirar, procuro rapidamente meu telefone e no ato de desespero ligo para a última pessoa que queria que me visse assim.

— Helena onde você está...

— Artur por favor me ajude por favor eu não suporto mais.— Digo cortando sua fala e não escuto mais nada quando um soluço alto escapa da minha garganta, escuto o barulho alto da porta se abrindo e lá está ele todo perfeito naquele maldito terno.

— Helena meu Deus o que houve com você? Fala comigo por favor.— sinto desespero em sua voz quando ele se abaixa para me abraçar e me pegar no colo.

— Por favor me tira daqui.— Falo entre soluços me apertando ainda mais em seus braços encosto minha cabeça na curva do seu pescoço, sentindo o seu perfume. O sinto levantar e caminhar comigo a passos apressados até a saída me colocando no banco de carona do seu carro ele entra e faz todo o trajeto sem dizer nada, minha cabeça tá doendo girando e a vontade de vomitar vai aumentando cada vez mais, nem percebo que ele me tira do carro novamente me levando para um elevador logo em seguida me levando para um apartamento, assim que entramos não consigo reparar em nada pois as lágrimas ainda escorrem pelo meu rosto, uma dificuldade enorme de respirar , ele me deita em uma cama e consigo sentir cada vez mais forte o cheiro do seu perfume que vai me acalmando aos poucos e me entrego a escuridão e ao cansaço do meu corpo e acabo dormindo.