Capítulo 10

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Artur Mendonça

Durante a semana passei lotado de trabalho, muito contratos pra serem revisados, sem contar que agora com meu novo projeto me vejo cada dia mais atarefado é reuniões em cima de reuniões mal tenho tempo de sair pra me divertir com meus amigos ou com alguma mulher, essa semana mal via a Helena até porque eu estava a lotando de trabalho também sempre estava a mandando digitar vários contratos, e pude perceber o quão proficional e eficiente ela é, mesmo que algumas vezes eu via seu rosto ficar vermelho de raiva  sempre que falava com o tom ignorante com ela, mais ela  nunca me decepciona por mais que vontade dela seja chutar minha bunda ou socar minha cara eu vejo o quanto luta pra isso não acontecer acena ou diz uma simples frase, "Sim senhor" devo adimitir essa frase saindo da sua boca me faz sentir um tesão gritante por ela, saio dos meus desvaneios quando ouço meu celular tocar.

— Fala Artur meu amigo quanto tempo.— reconheceria a voz de Flávio meu amigo que fiz em Nova York em qualquer lugar, desde que voltei para o Brasil nós nos afastamos um pouco e com essa demanda de trabalho mal tive tempo de ligar.

— Flávio quanto tempo, a que devo a honra de sua ligação tão rara,— Falo contente com sua ligação o fazendo dar uma gargalhada do outro lado da linha.

— Estou no Brasil amigo cheguei ontem de viagem queria te pedir um favor.— fico feliz e ao mesmo tempo curioso com o seu favor.

— Não sabia que viria para o Brasil e qual favor seria? Só pra avisar não faço nada de ilegal ok.— e mais uma vez lá está ele gargalhando com minha fala.

— Vou me casar Artur preciso de uma aliança perfeita e só você poderia fazer isso pois conheço seus dotes com desenhos.— Meu queixo vai no chão com sua fala, Flávio se casar acho que ele tá com o cérebro fora do lugar só pode, se eu sou galinha ele é mil vezes pior.

— Quem é a coitada, quer dizer a sortuda? — Pergunto sarcástico.

— Em breve irá conhecer a mulher que roubou meu coração, podemos almoçar hoje um almoço de negócios para podermos falar sobre alianças, quero que você as desenhe.— não iria dizer não nunca pra alguém que me ajudou tanto.

— Claro amigo marque em um restaurante eu e minha secretária iremos me mande uma mensagem com o endereço, até daqui a pouco.— Digo e desligo o celular e começo mais uma vez analisar alguns contratos até que chega uma mensagem sua confirmando uma reserva em um restaurante que conheço muito bem, arrumo minhas coisas na pasta e saio da minha sala e fico alguns segundos observando a bela mulher que está tão consertada nas suas tarefas, a chamo para sair para uma reunião e fico um pouco irritado quando ela olha na agenda se tinha alguma coisa marcada, óbvio que não acabei de marcar, explico ser um favor para um amigo ela me olha surpresa mas faço o que peço, o caminho durante o restaurante foi muito silencioso ela não conversa muito e eu não faço questão também de conversar até que chegamos peço para um rapaz guardar meu carro. Entrando no restaurante bem perco o tempo de perguntar onde estamos indo pois já sei onde devo entrar, assim que abro a porta lá está meu caro amigo de curso, está um pouco diferente mais continua o mesmo cara risonho, assim que eu apresento para Helena a veja pálida nervosa, vejo a forma como sua respiração está acelerada sem contar nas mãos trêmulas ao lado do seu corpo, ela tenta disfarçar mais nada passa despercebido por min pois conheço cada movimento do seu corpo, afirmo assim que ela me pede pra ir ao banheiro sei que não está bem, mais ainda sim eu a deixo ir e confesso ter ficado incomodado com o comentário de Flávio sobre sua beleza vejo requisios de luxúrias em seu olhar direcionados a Helena assim que ela sai da pequena sala do restaurante.

— Artur deixe eu te apresentar esse é Douglas meu advogado ele será responsável pelo nosso contrato.— Aperto a mão do homen com um aperto firme.

— Sua secretária não parece está bem saiu daqui um pouco pálida.— Pode ser coisa da minha cabeça mais consigo sentir um leve tom de sarcasmo na voz, passa alguns minutos e vejo que Helena ainda não voltou.

— Só um minuto irei atrás dela.— Digo siando da sala rumo ao banheiro feminino bato na porta uma duas três vezes e nada dela me responder, mais escuto o soluço baixo dentro do banheiro e sem pensar abro a porta de uma vez e a vejo encolhida no canto ao lado de uma pia chorando e tremendo de medo, nesse momento sinto uma pontada no peito e fico mal com a cena que eu vejo, ela está tão vulnerável nem me ouve a chama-la e com a maior vontade do mundo eu a abraço a pegando no colo e tudo que consigo ouvir é um sussurro.

— Me tira daqui.— isso acaba comigo e sem pensar muito a tiro do banheiro e passo pelos fundos do restaurante indo direto para o meu carro pegando a chave extra que sekpre trago comigo, a coloco no banco passageiro e vou para o meu lado, ela parece tão perdida em pensamentos, continua chorando e tremendo sua respiração está tão acelerada que está me dando tanto medo, não a levo para seu apartamento e sim para o meu, ela não parece nem perceber nada a sua volta, pego ela do carro e levo para o meu quarto e a coloco sobre a cama e fico ali alguns minutos fazendo carinho em seus cabelos enquanto ela vai se acalmando e sendo vencida pelo cansaço acaba dormindo. Saio do quarto extremamente frustrado com a situação e louco pra saber o que aconteceu com ela, espero que ninguém tenha feito nenhum mal porque não medirei meus esforços pra quebrar a cara de quem foi, vê-la daquele jeito me atingiu forte. Pego meu telefone e ligo para Flávio para avisar e deixar minhas coisas no escritório.

— Artur o que houve cadê você?— Me pergunta preocupado.

— Helena minha secretária passou mal tive que trazer ela pra casa, deixa minhas coisas no escritório e marcamos outro horário melhor.— falo explicando brevemente.

— Você é doido Artur levou ela pra sua casa, como assim você levou ela pra sua casa você nem conhece ela direito.— Fico espantado com sua fala e nesse instante percebo irritação em seu tom de falar comigo.

— Ela é minha secretária claro que eu a conheço.— Falo ríspido.

— Está transado com ela?— sua pergunta me parece um pouco raivosa.

— Qual o seu problema Flávio você sabe que não transo com funcionária e mesmo se eu fizesse isso não tenho o por que te dar explicação com eu transo ou deixo de transar.— Eu estou extremamente alterado com raiva pela forma que ele está falando comigo.

— É você tem razão deixo suas coisas amanhã na empresa pelo visto você não volta mais hoje.— Fala com a voz áspera não dou muito ideia só confirmo e desligo o celular nesse meio tempo ouço alguns gritos vindo do quarto sinto os pelos do meu corpo se arrepiarem.

Tinha Que Ser Você  Artur Mendonça ( Livro 1 Família Mendonça)Onde histórias criam vida. Descubra agora