Capítulo 1

187 10 2
                                    

Artur Mendonça

5 Anos depois

Não pensei que durante esses cinco anos afastado do Brasil eu teria que voltar sempre achei que levaria mais tempo, estava em Nova York fiz curso designer de jóias algo que realmente eu gostei de fazer, apaguei meu passado por completo hoje não me permito mais pensar nele como algo que me machuca e sim como uma parte de mim que infelizmente vai ficar enraizado em min.

- Mais forte Artur. - estou nesse exato momento fodendo uma loira que nem se quer sei o nome, mais como hoje é meu último dia aqui quero aproveitar.

- É assim que você gosta forte.- pego em seu cabelo puxando com força enquanto estoque sem do dentro dela apenas ouvindo seus gemidos alto dentro do quarto de hotel, dou vários tapas em sua bunda onde fica a marca dos meus dedos. Meu telefone começa a tocar e vejo o nome de Pablo na tela, desde que vim pra Nova York me afastei um pouco dos meus amigos, mais agora voltando quero reerguer nossas amizades.

- Vou atender o telefone não grite.- falo para mulher e ainda continuo com a tortura de estocar mais agora diminuindo um pouco o ritmo.

- Cara péssima hora pra me ligar. - falo rindo ao telefone.

- De novo Artur, toda vez que te ligo está fodendo alguém que nem sabe o nome, cara fica difícil conversar com você, sua vida se resume só em sexo. - fala meu amigo bravo do outro lado da linha, ele tem o péssimo hábito de me ligar sempre que estou transado parece que advinha, mais mesmo com ele em ligação não paro de meter na loira gostosa que está nesse momento de quatro pra min com a bunda vermelha de tanto tapa que eu dei.

- Você que tem o péssimo hábito de me ligar quando estou no meu momento, agora diz logo o que quer daqui a pouco vou pegar o avião e preciso terminar isso aqui ainda nem gozei. - falo e escuto suas reclamações do outro lado da linha me xingando de tudo em quanto é nome.

- Cara nem te reconheço mais, que horas chega amanhã ?

- Por volta das dez da manhã porque vai me buscar? - Pergunto sarcástico pra ele.

- Ok ok termine isso aí amanhã te espero no aeroporto tchau. - se despede desligando sem me dar a oportunidade de negar. Então começo a ir mais rápido pois preciso gozar e pegar o próximo vôo daqui a meia hora. Quando enfim consigo chegar no meu ápice enquanto a loira tem o melhor orgasmo na vida dela, a dispenso como faço com todas só fico com a mulher uma noite e nunca mais repito não quero ninguém no meu pé, tomo o banho mais rápido que já tomei pego minhas coisas e vou direto para o aeroporto quase chegando atrasado mais pelo menos relaxado. Pego o avião passo as horas dormindo pois mesmo relaxado estou cansado demais, acordo já com as informações que vamos pousar só quero chegar em casa e tomar banho e descansar pois na segunda já vou assumir a empresa e uma vida nova me espera, demorei cinco anos pra me reerguer emocionalmente e hoje aqui me sinto completamente diferente do Artur de cinco anos atrás.

- Cara você está um trapo.- fala Pablo rindo da minha cara, estava com saudade do meu amigo abraço forte senti falta das nossas conversas pessoalmente.

- E o Otávio cadê? Aquele ali sumiu desde que começou a namorar e nem me falou o nome da pobre coitada. - Falo rindo.

- Ele vai te contar pessoalmente agora vamos sua família tá te esperando e você tem muita coisa pra contar.- diz me ajudando com as malas pondo no porta malas do seu carro e dando partida em seguida, durante o percurso vou contando como foi minha estadia em Nova York, como foi o curso, já a parte de que comi metade das mulheres de Nova York deixei em off, chegando em casa toda minha família me abraça.

- Senti sua falta filho você nem vinha nos visitar seu ingrato.- minha mãe sendo minha mãe, não muda nunca.

- Seja bem vindo irmão- Antonny está diferente desde a última vez que o vi caramba está um homem formado.

- Cara quanto tempo não faz a barba e corta o cabelo, parece um homens das cavernas. - meu irmão mais novo continua o mesmo abestado de sempre Allan sempre foi o mais divertido.

- Estava sem tempo irmão. - falo brincando.

- Até que fim voltou meu filho preciso me aposentar. - Esse é meu pai louco pra aposentar, dou um abraço nele apertado, senti falta do meu velho.

- Sinto desapontar todos mais estou exausto preciso dormi pois amanhã eu assumirei a empresa e quero está descansado. - subo para o meu quarto tomo um banho tiro a barba visto um pijama e deito na cama e capoto. Acordo com o celular despertando um barulho horrível, levanto faço minhas higienes tomo um banho e desço para o café na mesa só está minha mãe e meu pai.

- Bom dia mãe pai. - comprimento já sentando me servindo de uma boa dose de café e um pão integral afinal tenho que manter a dieta e procurar urgente uma academia.

- Bom dia meu filho dormiu bem?

- Dormi sim mãe, mais tenho algo pra falar vou procurar um apartamento pra min ainda hoje não vou morar aqui.- Falo e vejo o olhar de decepção da minha mãe e meu pai, sei que eles queriam muito me ter aqui mais não sou mais o mesmo, e quero meu espaço.

- Porque Artur sabe que pode ficar aqui o tempo que precisar é sua casa também assim como dos seus irmãos.- Minha mãe sempre usando essa tática.

- Quero meu espaço mãe, já acostumei a ter um lugar só pra mim e ficar sozinho. - Falo um pouco chateado porque querendo ou não eu não consigo mais ficar perto das pessoas tão facilmente como antes, ainda sinto aquelas dores no coração tenho pesadelos, não quero incomodar ninguém e que nem eles saibam disso.

- Tudo bem Artur se é assim que quer, mais terá que vir sempre aqui nos visitar sabe como sua mãe é, se não vier ela vai até você. - Meu pai sabe a a esposa que tem e eu a mãe que tenho.

- Tá bom concordo.- digo rendendo sei que terei que vir sempre, tomamos café em silêncio até Antonny e Allan chegar.

- Vocês falam demais, como pode conversar tanto de manhã assim.- digo provocando meus irmãos adoro fazer isso com eles.

- Acho que estaria bem melhor com você em Nova York.- debocha Allan.

- Podem parar está na hora de irmos vamos logo quem mandou se atrasarem para o café come algo na empresa. - não tenho o que dizer quando meu pai está em modo CEO simplesmente levantamos e nos despedimos de nossa mãe e fomos todos a empresa eu fui no carro do meu pai, Antonny na sua moto, e Allan no seu carro.

Tinha Que Ser Você  Artur Mendonça ( Livro 1 Família Mendonça)Onde histórias criam vida. Descubra agora