Rivais Políticas -Simone & Soraya

cap.31

Alerta gatilho! Cenas de violência, se você for sensível a esse tipo de conteúdo, recomendo que passe!!

Boa leitura! 💜

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Por Soraya Thronicke:

Continuamos a nos beijar até que sentimos um cheiro estranho, um cheiro... queimado.

Soraya:Meu Deus, Simone! A pipoca! -Pulei de seu colo e fui correndo para cozinha que estava coberta por uma fumaça preta.

Soraya:Meu Deus! Meu Deus! Meu Deus! Minha cozinha! -peguei um pano que estava em cima do fogão e comecei a batê-lo para tentar amenizar toda aquela fumaça. -SIMONE! -gritei.

Em poucos minutos a morena parou estática em frente a cozinha enquanto observava a situação.

Simone:Minha nossa senhora! -foi a única coisa que ela conseguiu falar.

Soraya:Me ajuda aqui, Tebet! -falei alto.

Rapidamente Simone pegou um pano e começou a abanar também, depois de muito tempo abanando conseguimos juntas eliminar toda fumaça.

Simone:Ufa, conseguimos... -ela se encostou no balcão.

Soraya:Sim, nós conseguimos. Mas agora precisamos fazer mais pipoca. -ela assentiu e eu peguei o milho, coloquei na panela e deixei estourar.

Fui surpreendida pelas mãos de Simone envolvendo minha cintura enquanto ela distribuía beijos pelo meu pescoço.

Soraya:Aqui não, meu amor... -falei arrastada tentando usar o meu último fio de sanidade.

Simone:Porque não? Estamos sozinhas, em uma casa só para nós... oque te impede?

Soraya:Você tem razão... me deixe só desligar o fogo. -me virei e desliguei o eletrodoméstico.

Voltei para ela novamente e envolvi minhas mãos em seu pescoço selando nossos lábios.

Nos beijavamos calmamente, sem pressa e não se importando com o ar que estava prestes a faltar. Ouvimos o barulho da campainha ecoar pelo apartamento nos obrigando a se afastarmos uma da outra.

Simone:Quem será? Está esperando alguém? -perguntou confusa.

Soraya:Não, meu amor. E você?

Simone:Também não, que estanho...

Soraya:Muito estranho, vou ver quem é. Espere aqui. -ela assentiu e eu a deixei indo em direção a porta de entrada da sala.

Caminhei calmamente até a porta de entrada e abrir...

E para minha surpresa quem estava lá era César.

Soraya:Oque você está fazendo aqui? -perguntei.

César:Não vai me convidar para entrar, yaya. -ele falou em um tom irônico.

Sua cara estava vermelha, seus olhos transmitiam ódio e parecia pegar fogo.

Soraya:César, sai daqui... por favor. -falei calmamente e apontei para porta.

César:Não, eu não vou sair porque precisamos conversar e você prescisa tirar essa ideia maluca da sua cabeça e voltar para mim. -derrepente ele tirou um buquê enorme de rosas vermelhas que estava atrás das suas costas. -Aqui, te trouxe flores, assim como você sempre gostou. -ele esticou o braço me entregando o lindo buquê, mas eu não fiz questão de pegar.

Ele estava tentando disfarçar sua expressão doentio com um sorriso forçado, e eu confesso que aquilo estava me dando... medo.

Simone:Meu amor, quem é? Você estava demorando e... -de longe ouvi a voz dela que estava se aproximando, e quando ela viu César ali sua expressão feliz se desmanchou em uma expressão raivosa e... chateada, talvez?

Simone:Oque esse canalha está fazendo aqui, Soraya? -ela perguntou, e eu confesso que também não sabia o motivo.

Soraya:É isso que eu estou tentando descobrir... -sussurrei para mim mesma.

César:Ou, ou, ou. Quem te deu o direito de falar assim comigo, Tebet? E outra, eu estou na minha casa, e vim visitar a minha mulher.

Simone:Corrigindo! Sua EX MULHER!

César:Ela continua sendo a minha mulher, até porque eu não assinei nenhum divórcio, e deixo claro que não vou assinar.

Simone:É isso que vamos ver, você perdeu a Soraya, César. Apenas aceite sua derrota.

Eles começaram a direcionar farpas um a outro e eu olhava toda aquela situação muda e calada...

Simone:Você nunca mais vai ter a Soraya, sabe porque...? Porque agora, ela é minha, só minha. -ela falou pausadamente e eu via a raiva de César crescer cada vez mais.

Um grito de ódio foi ouvido por nós duas, o grito de César para logo em seguida ele partir para cima de Simone e puxar seus cabelos com ódio.

César:Eu vou te matarr! Eu te odeio, Tebet, eu te odeiooo! -eles caíram juntos no chão enquanto César tentava golpear Simone diversas vezes.

Simone:Sai, seu louco! Soraya me ajuda! -ela pedia.

Por Simone Tebet:

Enquanto aquele maluco estava distraído tentando me golpear e eu desviando de todas pude sentir Soraya começar a bater nas costas do calvo enquanto pedia que ele saísse de cima de mim.

Soraya estava colocando todo seu peso em cima das costas do calvo, E enquanto ele se distraia tentando tirá-la de cima dele, eu inverti as posições fazendo com que Soraya caísse para o lado e eu conseguisse me livrar.

Simone:Quem vai te matar sou eu, calvo de merda. -falei e meu tom de voz denunciava toda a raiva que eu estava sentindo.

O nocaltei com um... dois... três socos no seu nariz até vê-lo gemer de dor e o sangue fresco escorrer.

Bati em sua cara e deixei outro soco, só que dessa vez no seu olho direito.

César:Pare! Pare! Pare! Por favor, Simone! -ele me implorava mas nada me fazia parar.

Simone:Eu te odeio, calvo! Você vai pagar! -continuei agredindo o calvo sem noção até ouvir a voz doce e embargada da minha mulher me implorando para parar

Soraya:Meu amor, por favor, para... -ela pediu e por um momento eu olhei em seu delicado rosto que estava tomado por lágrimas e ao invés de uma expressão calma, ela aparentava estar assustada.

Sai de cima dele enquanto ouvia ele gritar de dor.

Simone:Agora sai daqui antes que eu te dê outra surra.

Ele se levantou com dificuldade enquanto ia até a porta em silêncio.

Soraya:Isso, foge daqui, seu filha da puta. -falei raivosa e minha mulher se jogou em meus braços e me apertou contra ela.

César:Isso não vai ficar assim, Tebet. Vai ter volta. E eu garanto que não terei piedade... -ele falou com uma certa dificuldade e saiu batendo a porta.

A loira me apertou mais ainda e permitiu-se chorar ali no meus braços e no meu aconchego.

Por um momento eu me senti uma completa assassina, deixei o rosto de César quase deformado e minhas mãos levemente sujas de sangue.

Me assustei, mas logo me acalmei ao perceber que ela estava ali, e com certeza eu faria de tudo para protegê-la e mantê-la sempre em segurança.

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Acho que poderia ter me esforçado mais para fazer essa cena, mas vocês gostaram??

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(Cap não revisado)