um último amor

20

Acordei com a luz do sol batendo em meu rosto, Ian ainda estava dormindo, fico observado ele, e penso como tudo entre nós aconteceu tão rápido, mas mesmo assim é tudo tão.. prefeito, nós dois nos encaixamos perfeitamente.

Ian abre um olho, olha para mim e sorri

- bom dia Mary - ele fala com a voz rouca.

Eu sorriu e falo bom dia também, me levanto para poder começar a preparar o café da manhã, mas esqueço que ontem antes de dormir eu acabei por não colocar nenhuma peça de roupa, então fico nua.

Olho pro Ian e ele está sorrindo ainda mais, ele vai descendo seu olhar pelo meu corpo enquanto fala:

- prr, acordar com essa vista é um presente de Deus -

- nem vem que agora não tem - falo pregando minhas roupas e vestindo.

Ian faz biquinho e finge chorar, eu rio e saiu da tenda para poder preparar o café da manhã.

{...}

Assim que terminamos de comer, Ian já foi desmontando a tenda.

- eu vou buscar um pouco de água no rio aqui do lado - eu aviso ele. Como ele não respondeu, imagino que ele não tenha me ouvido.

Faço a trilha com cuidado, e assim que chego no rio eu afundo as garrafas para poder entrar água. Fico observando a vista e ouvindo os pássaros cantando, quero registrar esse momento, então pego meu celular, abro a câmera e tiro uma foto. Sorriu assim que vejo o resultado da foto, ficou linda!

Fecho as garrafas e me levanto do chão. Acho que levantei muito rápido, pois senti uma tontura e uma dor de cabeça bem forte. Sento de novo no chão, e me recomponho. Respiro fundo e bebo um pouco de água, então levo minhas mãos ao rio e pego um tanto de água para poder lavar meu rosto, e então sigo a trilha de novo até avistar a tenda, não vi Ian, então provavelmente ele deve estar dentro da tenda.

Assim que chego mais perto, encontro Ian ajoelhado no chão, olhando para mim com um sorriso no rosto, e um caixinha nas mãos.

Fico perplexa pois acho que sei o que isso significa, tento falar alguma coisa, mas assim que abro minha boca para falar algo, o Ian diz:

- Mary, sinto que minha vida mudou completamente assim que pousei meus olhos nos seus quando éramos pequenos - ele faz uma pausa e ri - eu ficava implicando com você pois odiava o fato de gostar de você. Os meus dias favoritos do ano, sempre éram quando estávamos na casa da Daph, pois você estaria lá. Depois de um tempo, meus pais ficaram bem preocupados comigo em relação a escola, pois todo verão antes de te conhecer, eu ficava estudando para o próximo ano, pois meus pais diziam que eu tinha que ser o melhor aluno da classe. E então eles viram que quando eu ia para a casa da minha tia, eu não estudava mais como antes, então começou a aparecer notas ruins, e eles decidiram que eu não ia mais ir para a casa dos meus tios no verão. E foi ai que paramos de nós ver, então quando eu estava com uns 15 anos, fui saindo com outras garotas, só para tirar você da minha cabeça, o que não resultou nada, pois assim que te vi nesse verão, todos os sentimentos que eu tinha me esforçado para esquecer, simplesmente voltaram a tona com tudo. Claro que eu fingia que não sentia nada por você, eu me obrigava a acreditar que o que eu sentia por você não era amor, e sim talvez uma simples atração ou algo assim, mas quando nós beijamos pela primeira vez, eu senti que na verdade tudo o que senti por você todos esses anos, não foi só uma simples atração, também foi amor - Ian respira fundo e volta a falar - desculpa ter demorado para fazer esse pedido a você, mas, você quer namorar comigo? - ele fala rindo.

Estou de boca aberta e com os olhos cheios de lágrimas. Isso é tão romântico e tão clichê. Solto uma risada comigo mesma e finalmente respondo:

-  sim sim sim, claro que sim - respondi quase gritando de tanta emoção. Corro para ele, e ele coloca o anel o anel no meu dedo, e logo em seguida me beija.

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Gostaram???

Meio clichê não? Ksksksks mas eu amo um clichê